Diretora do FMI cita frase de Pelé ao comentar políticas econômicas

Lagarde disse que a voz do Brasil é escutada nos fóruns internacionais "de forma muito bem articulada" por Tombini
Folhapress
Publicado em 22/05/2015 às 20:29
Lagarde disse que a voz do Brasil é escutada nos fóruns internacionais "de forma muito bem articulada" por Tombini Foto: Foto: Roberto Stuckert Filho/ PR


Em discurso no Rio, nesta sexta-feira (22), a diretora-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Christine Lagarde, fez uso de uma referência no mínimo inusitada para reforçar seu ponto de vista sobre a política econômica brasileira: Pelé.

Lagarde mencionava no fim de seu discurso sobre a importância de o Brasil não apenas escolher as políticas econômicas certas, mas também em perseverar com elas.

"Eu não posso deixar o Brasil sem fazer referência a um dos mais importantes ícones em uma área em que ele sempre se destacou. Foi o grande Pelé que uma vez disse: 'Sucesso não é um acidente. É trabalho duro, perseverança, aprendizado, estudo, sacrifício e, acima de tudo, amor pelo que você está fazendo ou aprendendo a fazer'", disse Lagarde.

Ela disse que com a aproximação do encontro anual do fundo em Lima, no Peru, estaria confiante de que as autoridades da América Latina iriam encontrar essa inspiração para fazer as escolhas necessárias para uma nova fase de crescimento econômico.

"E, como no futebol, cada país precisa fazer sua parte no todo para a região vencer", disse Lagarde, que participou do 17º seminário de metas de inflação do BC, num hotel em Copacabana, na zona sul do Rio.

Lagarde costuma, é bem verdade, fazer citações a locais ilustres de cada país que visita. Em Nova Déli, na Índia, em março passado, ela citou poemas Rabindranath Tagoresobre. Em Washington, nos EUA, o mencionado foi o ex-presidente americano John F. Kennedy.

Lagarde pouco improvisou em seu discurso, que foi distribuído pelo FMI a jornalistas pouco antes do evento. Uma exceção foi bem no início do discurso, quando dedicou elogios ao presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini.

Lagarde disse que a voz do Brasil é escutada nos fóruns internacionais "de forma muito bem articulada" por Tombini. "É criticamente importante trazer todas as vozes juntas no concerto de países e instituições", disse Lagarde.

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