Movimentos que defendem o impeachment de Dilma Rousseff ocuparam parte da avenida Paulista, em São Paulo, nesta segunda-feira (26), para exigir novamente a saída da presidente.
Segundo os organizadores, este é o nono dia consecutivo de protestos desses grupos. Como nos atos anteriores, o desta segunda pediu o acolhimento imediato do pedido de impeachment pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e também a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Diferentemente de em outras ocasiões, porém, PMDB também foi alvo de críticas: ao menos uma das dezenas de placas dos manifestantes pedia a saída de Cunha e do senador Renan Calheiros (PMDB-RN).
Mas o alvo principal, claro, foram os petistas. Além da placas, sobraram palavras de ordem -as mais populares eram "O PT roubou" e "Lula cachaceiro, devolve o meu dinheiro"- e miniaturas do Pixuleko, boneco inflável do ex-presidente vestido de presidiário.
O ato começou no vão livre do Masp, mas, às 19h15, os manifestantes se sentaram na pista da avenida Paulista sentido Paraíso, onde cantaram o hino nacional. De lá começaram caminhada até a sede no PMDB na cidade, nos Jardins. Segundo Carla Zambelli, a intenção inicial era marchar até a casa de Lulinha, filho de Lula que está sendo investigado pela Polícia Federal, mas os organizadores não conseguiram descobrir seu endereço.
Nem a PM nem os organizadores divulgaram estimativa de público.