Eduardo Bolsonaro critica decisão de Marco Aurélio e destaca soltura em massa

A hashtag #UmCaboUmSoldado, expressão usada pelo deputado, é um dos assuntos mais comentados no Twitter
JC Online
Publicado em 19/12/2018 às 16:52
A hashtag #UmCaboUmSoldado, expressão usada pelo deputado, é um dos assuntos mais comentados no Twitter Foto: Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados


A decisão de liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio, que determina a soltura de todos os presos condenados após segunda instância da Justiça, foi criticada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, pelo twitter na tarde desta quarta-feira (19). Ele foi o primeiro da família do presidente eleito, Jair Bolsonaro, a se pronunciar sobre a decisão do ministro e destacar a soltura em massa que pode ocorrer após liminar, de pelo menos 169 mil presos. 

“Não sei se o Brasil tem noção da real gravidade que essa medida do Min. STF Marco Aurélio pode impactar neste fim de ano. Milhares de presos podem ser soltos e ficarem livres pelo menos até fevereiro! Num ambiente c/ a população desarmada e a polícia desestimulada!”, escreveu na rede social.

Em outro tuíte, o deputado diz que a “construção” feita pelo governo Bolsonaro fica “em xeque” com a decisão do ministro.

“Brasil elege um presidente limpo; ele nomeia MJ [Ministro da Justiça e da Segurança Pública] o juiz [Sergio Moro, ex juiz responsável pela Operação Lava Jato] símbolo do combate à corrupção; no exterior começa a se formar uma perspectiva de que o Brasil pode voltar a ser sério; aí vem uma decisão judicial e põe em xeque toda essa construção!
É difícil deixar de ser um anão diplomático!”, publicou Eduardo.

#UmCaboUmSoldado

Entre os assuntos mais comentados do Twitter nesta tarde está a hashtag #UmCaboUmSoldado, que se refere à expressão usada por Eduardo Bolsonaro em um vídeo que bombou nas redes sociais uma semana após o segundo turno das eleições.

Na gravação, o filho do presidente eleito responde a pergunta sobre uma possível ação do Exército em caso do STF impedir que Bolsonaro assuma a presidência do país. Em resposta, Eduardo diz que basta mandar "um soldado e um cabo" para fechar a Corte.

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