No Recife para ministrar palestra sobre o combate à corrupção, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, repercutiu a decisão da Câmara dos Deputados de tirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) da sua tutela, transferindo-o para o Ministério da Economia. Moro admitiu que a decisão não o agrada, mas que respeita os parlamentares. Também declarou que não acha que seja viável um veto do presidente Jair Bolsonaro.
"Me parece que nesse ponto não seria viável um veto. A medida provisória modifica a legislação atual. Então, com a mudança da legislação, volta a vigorar a legislação anterior, que estabelecia a localização do Coaf na Fazenda. Não me parece ser possível um veto, mas é algo a ser avaliado", disse Moro.
A mudança ocorreu nessa quarta-feira, na Câmara dos Deputados, durante análise da medida provisória 870, que trata da reforma administrativa do governo Bolsonaro. O placar que tirou o Coaf da Justiça e mandou para Economia ficou em 228 e 210.