Moro diz que sargento preso 'é ínfima exceção' na FAB

O sargento Manoel da Silva Rodrigues foi preso com 39 quilos de cocaína em Sevilha, na Espanha
Estadão Conteúdo
Publicado em 26/06/2019 às 23:27
O sargento Manoel da Silva Rodrigues foi preso com 39 quilos de cocaína em Sevilha, na Espanha Foto: Evaristo Sá/ AFP


O ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) afirmou que o caso do sargento da comitiva de militares de apoio à viagem do presidente Jair Bolsonaro a Tóquio, preso com 39 quilos de cocaína em Sevilha, na Espanha, "é uma ínfima exceção em corporação (FAB) que prima pela honra".

O sargento Manoel da Silva Rodrigues foi preso nesta terça-feira (25) pela polícia da Espanha.

Em sua página no Twitter, Moro ressaltou que o caso será "devidamente apurado pelas autoridades espanholas e brasileiras".

O ministro retuitou post do presidente. "Como disse o presidente Bolsonaro, não vamos medir esforços para investigar e punir o crime."

"O militar preso com drogas em Sevilha é uma ínfima exceção em corporação (FAB) que prima pela honra. Os fatos serão devidamente apurados pelas autoridades espanholas e brasileiras. Como disse o PR Bolsonaro, não vamos medir esforços para investigar e punir o crime".

Militar preso na Espanha

O sargento da Aeronáutica da tripulação que assumiria o voo do avião reserva do presidente Jair Bolsonaro foi detido por transportar drogas em sua bagagem. A prisão ocorreu na escala na Espanha, durante o percurso para o Japão. O episódio, que criou desconforto no Palácio do Planalto, levou o governo a mudar a escala do presidente de Sevilha para Lisboa.

O segundo-sargento da Aeronáutica detido  acusado de transportar drogas na bagagem, Manoel Silva Rodrigues, já realizou, desde 2015, pelo menos 29 viagens, e em uma delas estava no grupo de militares que seguiram o presidente Jair Bolsonaro de Brasília a São Paulo, em fevereiro deste ano. As informações constam no Portal de Transparência do governo, que aponta também que o sargento tem remuneração bruta de R$ 7 298.

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