Durante debate na Rádio Jornal, nesta sexta-feira (31), com o ex-ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), e o deputado federal Daniel Coelho (Cidadania-PE) sobre as pautas no Congresso Nacional para 2020 e o ritmo das votações, o deputado federal Augusto Coutinho (SD) defendeu a importância da reforma tributária e da reforma do Estado como “a base mais importante dentre tantas matérias que também são importantes”.
"Quando vemos indicativos econômicos melhorando, foram avanços que tiveram em votações polêmicas e difíceis. Fizemos que com que o parlamento se posicionasse e avançasse, como na reforma da Previdência", ressaltou o deputado sobre as matérias votadas no Congresso no ano passado.
O deputado falou, ainda, que a reforma do Estado é uma matéria fundamental e chamou a estrutura brasileira de "mastodôntica". "Uma estrutura enorme que custa muito dinheiro que sai do investimento e vai para o serviço público. Isso é impossível quando o Brasil precisa melhorar a educação, saúde, infraestrutura e tanta coisa que a gente não consegue fazer porque o Estado não tem condição de suprir". Segundo Augusto Coutinho, o TSE "não deveria nem existir". "O País gasta 18,8 bilhões por ano na Justiça do Trabalho. O TSE custa a todos nós, brasileiros, nove bilhões por ano, para um tribunal que talvez não deveria nem existir. Você mata a eleição dentro da estrutura do Estado e isso precisa ser enfrentado. A do Trabalho precisa de um encaminhamento diferente. Mas precisamos diminuir o Estado para conseguir investir em prol da população, não pode ficar pagando imposto para subsidiar estrutura de governo".
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Coutinho falou que a reforma tributária, que está prevista para ser votada até abril deste ano, já "está madura". "A reforma tributária e a reforma do Estado seriam a base mais importante dentre tantas matérias que também são importantes. Você sente a tributária quando vai para o setor produtivo, sente reação quanto ao andamento. Já tive oportunidade de participar com o secretário da Fazenda de Pernambuco, que era o relator em nome de todos os secretários, Décio Padilha, junto com Baleia Rossi (MDB) - que é quem apresentou o projeto e existe convergência muito grande de todos os secretários. Mas o presidente (da Câmara dos Deputados) Rodrigo Maia está determinado a isso e acho que ela vai avançar", afirmou.