Investigados na Turbulência completam um mês de prisão

Todos os habeas corpus solicitados foram negados pela Justiça
JC Online
Publicado em 21/07/2016 às 6:07
Todos os habeas corpus solicitados foram negados pela Justiça Foto: Foto: Reprodução/ Blog de Jamildo


Os advogados responsáveis pela defesa dos empresários Apolo Santana Vieira, Arthur Roberto Lapa Rosal, João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho e Eduardo Freire Bezerra Leite também afirmaram que nada mudou em relação aos réus. O advogado de “Tuta” Rosal, por sinal, ratificou que a situação sobre o seu cliente segue indefinida. “No momento, estou aguardando a conclusão de tudo isso”, disse Rivadávia Brayner.

Semelhante coisa disse Ademar Rigueira, que cuida do caso de Apolo Vieira. Ele, no entanto, faz críticas sobre o caso e afirma que recorrerá da decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), que negou a liberdade aos réus.

“Iremos entrar com um recurso de habeas corpus no Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Tudo porque motivo não há para a permanência do meu cliente na prisão. Isso é claro”, disse Ademar Rigueira.

Questionado sobre a afirmação do criminalista Nabor Bulhões, que disse na semana passada ao JC que o “Judiciário abusa, extrapola os limites da sua atuação instituicional para adotar medidas de defesa que não estão no sistema”, como a delação premiada, Rigueira não refuta a tese de um dos defensores de João Carlos Lyra, mas diz que também não deve ser descartada.

“Eu não tenho como afirmar que, neste caso específico, a Justiça quer forçar uma delação premiada do meu cliente. Entretanto, é sabido que tem sido uma prática recorrente na Operação Lava Jato. O próprio Sérgio Moro (juiz federal responsável pelas investigações do caso) admite isso abertamente. É lógico que, como se tem uma prisão como essa, se pressupõe isso”, relatou.

O outro advogado que também está defendendo João Carlos Lyra - além de Eduardo Leite -, Maurício Leite, não foi encontrado para comentar sobre os seus clientes. (EM)

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