Um levantamento realizado com dados públicos, disponíveis no site da Câmara dos Deputados, sobre o gasto da cota parlamentar aponta que até o momento R$ 2.013.857,78 foram gastos pelos 25 deputados federais de Pernambuco do cotão destinado a cada um.
Conforme o levantamento, o deputado pernambucano que lidera o ranking como o que mais gastou até o início deste mês de maio foi Tadeu Alencar (PSB), que registrou um gasto de R$ 152.460,43 e com uma media de gastos mensais de aproximadamente R$ 38 mil.
Em seguida, como o segundo deputado que mais usou a cota parlamentar, vem o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB), que gastou R$ 147.197,27.
O terceiro do ranking é o deputado federal Fernando Monteiro (PP), que registrou R$ 141.336,12 de gastos nos últimos 4 meses e 13 dias.
O novato João Campos, deputado federal mais bem votado em Pernambuco gastou R$ 42.586,21 nos quatro meses de 2019. Também em seu primeiro mandato em Brasília, Marília Arraes (PT) gastou R$ 88.989,90 até o momento.
Mais econômicos
Em 23º lugar, ou seja, o terceiro deputado mais econômico, está o estreante Tulio Gadêlha (PDT) que gastou até o momento R$ 33.229,39.
Em penúltimo lugar no ranking, o que significa o segundo que menos gastou da bancada federal pernambucana, aparece o deputado Andre Ferreira (PSC), que teve gastos de R$ 28.108,92.
Já o 25º lugar no ranking e apontado como o deputado federal pernambucano que menos gastou está o deputado Felipe Carreras (PSB), que foi o oitavo mais votado no estado e o segundo mais votado na cidade do Recife, ele gastou apenas R$ 9.211,18 até o momento, o que representa uma média mensal de aproximadamente R$ 2.300.
A Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP) custeia as despesas do mandato, com passagens aéreas, locação ou fretamento de Veículos Automotores, custos com Combustíveis, serviços postais e conta de celular. Algumas despesas são reembolsadas, como as com os Correios, e outras são pagas por débito automático, como a compra de passagens, por exemplo.
Nos casos de reembolso, os deputados têm três meses para apresentar os recibos. O valor mensal não utilizado fica acumulado ao longo do ano - isso explica porque em alguns meses o valor gasto pode ser maior que a média mensal.
Todas as informações são públicas, disponíveis no site oficial da Câmara dos Deputados.