Igor Maciel, da coluna Pinga Fogo*
A pretexto de “ser obrigado a se adequar”, o PSB resolveu fazer muito do que sempre criticou. Criou um tipo de Previdência complementar que, no fim das contas, é a capitalização que ia “transformar o Brasil em Chile”, manteve uma alíquota de 14% para todos os servidores, independente do salário, algo que sempre reclamaram sobre impostos, e agora defendem um teto de gastos para o governo do Estado. Essa nova medida deve durar, pelo menos, até o fim do atual mandato de Paulo Câmara (PSB).
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Para quem não lembra, o teto de gastos foi implantado no governo de Michel Temer (MDB), mas como Temer era “golpista” e tudo que ele fazia estava errado, o teto foi criticado pela oposição, incluindo o PSB, por limitar a capacidade de investimentos do País em setores como infraestrutura. A verdade do teto de gastos é a de que só se pode gastar o que se tem, principalmente em momentos de crise. É preciso dar parabéns aos socialistas e aos deputados da base do governo na Alepe que mudaram de opinião sobre as tais “políticas nefastas” de Temer, para dar voz à razão.
Mesmo que, no discurso, tenham sido, sempre é bom lembrar, “obrigados por Bolsonaro e por Paulo Guedes”.
*Igor Maciel é titular da coluna Pinga Fogo, no Jornal do Commercio