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Cena Política

Por Igor Maciel
Cena Política

Miguel Coelho, Anderson Ferreira e Raquel Lyra diminuíram o ritmo para 2022. Cada um tem seu motivo

Cada um está resolvendo seus problemas antes de continuar a construção de palanques para a oposição e, principalmente, voltar a apresentar suas armas para ficar na cabeça da chapa que deve enfrentar o PSB em 2022.

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Igor Maciel

Publicado em 18/10/2021 às 16:22 | Atualizado em 18/10/2021 às 16:26
Anderson Ferreira (PL), Raquel Lyra (PSDB) e Miguel Coelho (UB) - DIVULGAÇÃO

Após Miguel Coelho (DEM) resolver sua vida partidária, definindo-se pelo DEM e saindo do MDB, tanto ele quanto Anderson Ferreira (PL) e Raquel Lyra (PSDB) mergulharam e sumiram um pouco do cenário pré-eleitoral.

Cada um está resolvendo seus problemas antes de continuar a construção de palanques para a oposição e, principalmente, voltar a apresentar suas armas para ficar na cabeça da chapa que deve enfrentar o PSB em 2022.

Miguel precisa administrar seu próprio grupo dentro do novo partido que já está mudando pela fusão com o PSL. Como alguns prefeitos do MDB devem segui-lo, é preciso organizar essas forças e encaixá-los da melhor forma em cada cidade.

Não é algo fácil de resolver, porque cada cidade tem uma dinâmica partidária diferente e rivalidades que não obedecem a lógica do estado, por exemplo.

Além disso, a fusão com o PSL deixou o quebra-cabeças ainda mais difícil de ser resolvido.

Anderson Ferreira está tentando organizar a chapa de deputados do partido. Há informações de que o irmão dele, o deputado federal Anderson Ferreira (PSC), poderia mudar de partido, indo para o PL de Anderson já que, sem coligações, o grupo estar em dois partidos pode acabar atrapalhando ao invés de ajudar.

Já Raquel Lyra, além de organizar a chapa do PSDB no estado, aguarda definição sobre a candidatura nacional. Dependendo de quem ganhar a disputa interna do PSDB, João Doria ou Eduardo Leite, todo o cenário se modifica.

Um acordo do PSDB com o União Brasil, resultante da fusão de DEM e PSL, também pode alterar a composição das chapas nos estados. Se o PSDB ficar com a cabeça da chapa nacional, por exemplo, pode ter que ceder a cabeça da chapa nos estados ao DEM/PSL.

Somente no fim de novembro ou mesmo em 2022 é que o ritmo de construção do grupo de oposição deve voltar ao que foi nos últimos meses.

Aí, sim, com várias definições mais adiantadas.

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