Sergio Moro transformou o fim do ano, com sua volta ao Brasil, em um evento político próprio.
Primeiro, começou a discutir possibilidades de filiação partidária, agora, marcou a filiação ao Podemos para o dia 10 de novembro.
Em dezembro lança um livro com os bastidores da operação Lava Jato e de sua passagem pelo ministério da Justiça de Jair Bolsonaro (sem partido).
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O livro trará revelações sobre conversas entre ele e o presidente, comentários sobre as reuniões no Planalto e o pedido de demissão que abriu mais uma crise na gestão do atual presidente.
Moro está disposto a ser candidato e se tornar uma opção viável entre Lula (PT) e Bolsonaro.
Na pesquisa Ipespe, divulgada nesta quarta-feira (3), o ex-ministro largou com 8%, empatada tecnicamente com Ciro Gomes (PDT), antes mesmo de lançar candidatura.
Moro tem, ainda, muito o que provar. Precisa mostrar que consegue discutir os problemas do país, além do combate à corrupção, mas chegou para mexer com a disputa.
Já fez isso, aliás.
José Luiz Datena, que havia se filiado ao PSL para disputar a presidência, desistiu e foi para o PSD. Deve disputar o Senado por São Paulo. O apresentador de TV já dizia que se Moro fosse ser candidato ele não iria.