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VACINAÇÃO
Em relação à vacinação, em Pernambuco, 69,17% tomaram a primeira dose e 43,08% concluíram o esquema vacinal. Já as crianças com idade a partir dos 5 anos passaram a receber a primeira dose da vacina na última quinzena. Por isso, a cobertura vacinal é ainda baixa no Estado (4,5%), segundo vacinômetro da Secretaria Estadual de Saúde . A segunda dose para esse público é dada após intervalo de dois meses se for da Pfizer e de 28 dias se for Coronavac.
CUIDADOS
A pediatra infectologista Alexsandra Costa defende a imunização das crianças e a abertura das escolas para o ensino presencial. "Um estudante não vacinado coloca em risco a vida dele, dos demais colegas e do restante das pessoas da escola. Dado da Organização Mundial de Saúde mostrou que a chance dele ser infectado é seis vezes maior em relação a um vacinado. Ele se torna um vetor de contaminação", ressalta Alexsandra.
A médica ressalta a importância de as famílias não mandarem as crianças para escola caso tenham febre, tosses, espirros ou qualquer outro sintoma relacionado ou não à covid-19. "Mesmo estando vacinada, a criança não deve ir para a aula se estiver doente", adverte Alexsandra.
"Nossas crianças ficaram muito tempo afastadas da escola. Percebemos as consequências na saúde delas, como transtornos no sono, ansiedade, depressão, hiperatividade e obesidade, por exemplo. Com o uso de máscaras apropriadas e atenção à higiene, é possível manter as aulas presenciais", diz a pediatra.
Segundo o protocolo do governo estadual, havendo o teste positivo para covid-19, a família precisa informar à instituição de ensino e o estudante deve se manter em quarentena para evitar a proliferação do vírus. A orientação do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 é de 10 dias de afastamento para casos sintomáticos e sete dias para os assintomáticos. O mesmo vale para os profissionais dos estabelecimentos de ensino.