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Chegou o verão! Confira dicas de cuidado com os pets para os meses mais quentes do ano

Estação facilita a proliferação de pulgas e carrapatos, bem como o aumento dos casos de leishmaniose visceral e da ocorrência de otites

Cadastrado por

Katarina Moraes

Publicado em 25/12/2021 às 6:00
Foto ilustrativa de cachorro brincando com bolinha na praia - PIXABAY

Com a chegada do verão, os dias mais quentes do ano estão por vir, trazendo também praia, piscina e céu azul. Mas, atenção, tutores: a estação requer cuidados extras com os pets, principalmente se serão levados para os momentos de diversão junto à família. O verão facilita a proliferação de pulgas e carrapatos, bem como o aumento dos casos de leishmaniose visceral e da ocorrência de otites.

Pensando nisso, o JC trouxe dicas do médico-veterinário Marcio Barboza para que você possa curtir o período junto ao seu animal com saúde.

 

 

Seis pontos para prestar atenção

1. Otite

Balançar a cabeça frequentemente, coçar os ouvidos e a presença de secreção com odor desagradável nos mesmos são alguns dos sintomas da otite, que é bastante comum em cães durante o verão, já que o maior contato com água pode deixar os ouvidos mais úmidos e, por isso, mais propensos ao problema, explica o veterinário. É importante proteger os ouvidos do animal antes de qualquer prática aquática, bem como o banho e após a realização da atividade, é preciso secar bem as orelhas do pet. Se houver algum sinal de inflamação, o tutor deve levar o animal ao veterinário, para que ele faça uma avaliação e oriente em relação ao tratamento.

2. Cuidado com as pulgas e carrapatos

Não é só no verão que as pulgas e carrapatos infestam os animais, mas é nessa época que a maior proliferação acontece e seu pet pode ser acometido por esses parasitas ainda que não saia de casa ou não conviva com outros animais. Pulgas e carrapatos podem causar problemas gravíssimos aos pets e, de acordo com Marcio, o melhor caminho é a prevenção. "O tutor deve apostar em produtos que possuam início de ação rápido associado a uma ação duradoura, protegendo assim o animal e o ambiente onde ele vive, onde encontramos 95% das pulgas e dos carrapatos", avalia.

Marcio ainda ressalta que a proteção vale também para os gatos. "Acreditamos que os felinos, por serem animais mais caseiros, não correm o risco de serem infestados, mas é importante lembrar que esses parasitas podem ser trazidos para dentro de casa pelo próprio tutor, através de suas roupas e calçados’, alerta.

3. Problemas de pele

As dermatites ou inflamações de pele podem estar associadas por exemplo, a infestação de pulgas e/ou carrapatos e até mesmo por umidade excessiva da pele. Por isso, lembre-se de secar muito bem seu pet após as brincadeiras na água e não se esqueça de mantê-lo protegido contra pulgas e carrapatos.

4. Leishmaniose visceral

Nas Américas, cerca de 96% dos casos da doença estão concentrados no Brasil. Trata-se de uma doença grave e que não possui cura, podendo acometer tanto cães quanto seres humanos. "Para proteger os cães e a família, é muito importante o uso da coleira que, após ser colocada no pescoço do cão, começa a liberar seu princípio ativo, a Deltametrina, que protege o animal da picada do mosquito palha, o propagador dessa doença", explica o veterinário.

Além disso, o tutor precisa tomar alguns cuidados como manter o local do pet limpo, evitado acúmulo de matéria orgânica que pode servir de criadouro para o mosquito e usar telas nas portas e janelas. Tudo isso é importante para manter o mosquito-palha, longe do seu animal.

5. Calendário de vacinação

A vacinação é uma das principais formas de prevenção de várias doenças, não só no verão, mas no ano todo. Além de todos os cuidados, o pet precisa estar com o calendário de vacinação em dia. No entanto, Marcio destaca a importância de um cronograma personalizado. "Cada animal é único e a vacinação deve ser feita de acordo com o seu estilo de vida".

6. Cuidados mais que básicos

Por fim, além de todos esses cuidados importantes, o tutor deve estar atento às temperaturas dos locais onde o pet está e deve evitar deixá-lo em ambientes muito quente. Além disso, é importante disponibilizar comida e água fresca constantemente, e promover a ida preventiva ao veterinário para que o especialista possa acompanhar a saúde do animal. Vale lembrar que, cuidando do nosso pet, também estamos cuidando de toda a nossa família!

*Matéria feita em colaboração com a MSD Saúde Animal

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