A empresa pernambucana de mobilidade urbana Serttel é a nova operadora das Ciclofaixas de Turismo e Lazer do Recife, como o equipamento móvel, instalado nas ruas da cidade aos domingos e feriados nacionais, é conhecido.
A Serttel é uma antiga conhecida dos pernambucanos porque atua na manutenção da rede semafórica da capital e foi quem lançou o Bike PE, sistema de compartilhamento de bicicletas públicas da capital, ainda em 2013.
Também foi a primeira a operacionalizar as ciclofaixas móveis, ficando até 2017. Foi a primeira parceira do Banco Itaú no projeto de bikesharing no Brasil, antes de ser substituída pela Tembici.
Tem forte atuação em soluções de mobilidade urbana, atuando em diversos estados do País, com destaque para a operação do sistema de bikeshare em Fortaleza (CE).
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A empresa venceu a licitação pública realizada pela Prefeitura do Recife entre maio e junho deste ano. A operação das três rotas das ciclofaixas móveis do Recife começou no fim de agosto. Até 2017, a operação era bancada pelo Itaú. Depois, o custo ficou sendo da gestão municipal num contrato de cinco anos, refeito agora.
A Serttel foi escolhida, segundo a secretária executiva de Lazer e Eventos da Secretaria de Turismo e Lazer do Recife, Ana Paula Jardim, porque apresentou o menor valor de contrato. “O valor foi de R$ 1,9 milhão por ano para a operação das três rotas. Tivemos outros três participantes, mas as propostas foram mais altas”, explica a secretária.
Ana Paula Jardim elenca algumas vantagens da escolha da Serttel. “Além do custo menor, o Recife ganha porque teremos uma operação com uma empresa daqui. A anterior subcontratava uma segunda. E a Serttel foi a primeira empresa a operacionalizar as ciclofaixas”, revela.
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Ampliações, modernizações e melhorias também estão nos planos do novo contrato, que terá duração de cinco anos. Já foi solicitado que a nova operadora reavalie as rotas com a possibilidade de novas conexões com a malha cicloviária permanente para ampliação do percurso.
“Queremos novas rotas e também planejamos disponibilizar para a população um aplicativo para consultas de percursos, eventos e interdições nos trechos, além de dicas para pedalar, por exemplo. São modernizações necessárias”, reforça a secretária. Ainda está prevista a contagem de ciclistas.
Para ajudar com o custo da operação das ciclofaixas, a Prefeitura do Recife busca patrocinadores para o projeto. Houve três chamamentos que deram desertos porque foram realizados na época da pandemia de covid-19, mas a gestão municipal está para fazer uma nova tentativa. CONFIRA as propostas.