A frase “não há espaço para aventuras na empresa”, dita ontem pelo general Joaquim Silva e Luna, jogou um balde de água fria na fervura de quem esperava que o presidente da Petrobras anunciasse o fim da escalada de preços dos combustíveis e do gás de cozinha.
- É preocupante que bloqueios de caminhoneiros sejam orquestrados para dar a Bolsonaro motivos para medidas autoritárias
- É preferível que Bolsonaro decepcione seu seguidores para não colocar seu mandato em risco
- PT e os partidos que gravitam em torno da legenda querem enfraquecer Bolsonaro para fortalecer o nome de Lula
“Temos uma rigorosa governança. A Petrobras triplicou a entrega de gás para operação das termoelétricas nos últimos 12 meses e contribui para este momento de crise energética”, ressaltou o general.
Questionado sobre o preço elevado dos combustíveis, o presidente da Petrobras usou o argumento do valor das despesas para cobrir os custos de produção, os investimentos, os juros de dívidas da empresa e a carga tributária.
O general fez duras críticas ao que chamou de “cesta de tributos” que encarecem a gasolina, o etanol e o óleo diesel. “Os tributos são a outra parte da equação temos impostos estaduais, como o ICMS; impostos federais, como a Cide, o Pis e a Cofins, mas é o ICMS que acaba impactando de forma mais incisiva”, lembrou.
Ou seja, pode ir se preparando, que - naquilo que depender da Petrobras - não haverá redução no preço dos combustíveis e do gás de cozinha. Nem espere muito do governo federal e dos governos estaduais quando à redução da pesada carga tributária.
Pense nisso!