Quer saber? O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está “puxando briga”. Sabe quando um menino encrenqueiro não sossega enquanto não arruma uma confusão? Pois esta é a síntese do atual governo. O Palácio do Planalto quer briga até para dar uma satisfação à sua militância, como quem diz que o recuo nas confusões com o Poder Judiciário é pura estratégia.
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A rixa da vez foi a portaria do ministro do Trabalho e Emprego, Onyx Lorenzoni, que não dá um "bom dia" sem consultar o presidente. Ele aproveitou o passeio de Bolsonaro pela Itália e baixou portaria proibindo a demissão de funcionários que se recusarem a tomar a vacina contra a covid-19.
É porque Lorenzoni está sempre de má vontade para a realidade, mas bastava o ministro dar uma olhada nas estatísticas pelo mundo afora para saber que quem não se vacinou, agora engrossa a lista de infectados, o que leva a concluir que o ministro está agindo para agradar ao chefe, mesmo que considere “prática discriminatória”, exigir que o empregado volte ao trabalho devidamente vacinado.
No Supremo Tribunal Federal (STF), a Rede Sustentabilidade pediu a suspensão da portaria de Lorenzoni argumentando que o governo visa a “impedir a interpretação mais razoável da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)” e que o ato do ministro do Trabalho e Emprego ajudar a fortalecer a “opção negacionista e antivacina” de alguns integrantes do governo federal.
Ainda que preveja a derrota com a suspensão da portaria, o ministro do Trabalho e Emprego, Onyx Lorenzoni, é usado pelo poder central para dar uma “cutucada” no Poder Judiciário. O ministro “está procurando sarna pra se coçar”.
Pense nisso!