Pernambuco divulgou, nesta terça-feira (7), mais 509 casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, confirmadas nas últimas 24 horas. Por meio de um boletim, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) também confirmou 71 mortes em decorrência da covid-19, tendo 44 (62%) ocorrido entre os dias 25 de abril e 3 de julho. Outros 27 (38%) óbitos aconteceram nos últimos três dias. Agora, Pernambuco tem o total de 66.151 casos da doença, desde o início da pandemia, com 5.234 vítimas.
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Dos casos confirmados nesta terça, 128 (25%) foram diagnosticados como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 381 (75%) como leves, ou seja, pacientes que não demandaram internamento hospitalar e que estavam na fase final da doença ou já curados. Já com relação ao total de casos, 20.398 são considerados graves e 45.753, leves.
Os detalhes epidemiológicos serão repassados pela SES-PE ao longo do dia.
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Pesquisa financiada pelo Ministério da Saúde e desenvolvida pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) mostra que 3,8% da população brasileira possuem anticorpos contra o novo coronavírus. Ou seja, ainda há muita gente susceptível ao adoecimento, o que exige cautela nesta fase de flexibilização das medidas restritivas. O estudo Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19 no Brasil: Estudo de Base Populacional (Epicovid19-BR) teve os resultados divulgados no último dia 2, com achados que surpreenderam os próprios pesquisadores. Em coletiva de imprensa, o coordenador da pesquisa e reitor da UFPel, Pedro Hallal, destacou que a novidade do estudo é que 91% dos entrevistados apresentaram sintomas, diferentemente de outros levantamentos. Outro dado relevante é que, entre as 2.064 mil pessoas testadas positivo, 62,9% tiveram alteração de olfato e paladar – o sintoma mais comum entre todos os outros relatados pelos participantes.
Esse percentual, encontrado na população brasileira, corrobora os achados de outras pesquisas ao redor do mundo que confirmam o elo entre covid-19, perda de paladar e de olfato. Há pouco menos de um mês, um consórcio científico (Global Consortium of Chemosensory Researchers) que congrega especialistas de 43 países comprovou que esse sintoma está associado, em maior ou menor grau, à infecção pelo novo coronavírus. O grupo reuniu dados de 4.039 pesquisas traduzidas para 30 idiomas.