Com covid-19 em alta em Pernambuco, secretário adverte para possibilidade de aceleração da pandemia nos próximos dias
Alerta foi feito durante coletiva de imprensa desta quarta-feira (10)
Com base nos indicadores da covid-19, o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, atenta que o Estado continua num momento da pandemia em que o quadro é de estabilidade, com manutenção de números expressivos. Diante dessa tendência de alta, com aproximadamente 700 a 800 registros de síndrome respiratória aguda grave (srag) por semana, desde o início deste ano, o secretário sublinha que esses patamares em níveis elevados da infecção exigem cada vez mais cuidado. O alerta foi feito durante coletiva de imprensa desta quarta-feira (10).
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"Os próximos dias serão decisivos para o avanço ou não da covid-19 no Estado. Estamos nos aproximando das semanas 9 e 10, quando poderá ter início o nosso período de sazonalidade e maior frequência de doenças respiratórias, considerando (o que já ocorreu em) anos não epidêmicos. Então, é preciso ficarmos em alerta para a possibilidade de aceleração da pandemia, inclusive de forma antecipada, se nossas atitudes não ajudarem a impedir esse curso de piora da doença", advertiu Longo. Ele destacou que a única forma de conter a transmissão do novo coronavírus está na conduta responsável da população, com adoção de medidas sanitárias, como uso da máscara, da lavagem das mãos, do uso do álcool em gel e da manutenção do distanciamento social, evitando aglomerações.
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"Não podemos minimizar o cenário atual. Continuamos observando com atenção a situação de outros Estados e países. Além do Amazonas, onde houve cenário muito negativo em janeiro, Estados como Ceará e Maranhão nos preocupam porque começam a ter um processo de aceleração na contaminação de forma mais rápida", disse Longo. O secretário relembrou que a situação observada nestes Estados antecipou o quadro (da pandemia) no ano passado. "Temos que estar atentos com a possibilidade de migraçao da doença, de aceleração mais rápida para cá, a fim de impedir que essa situação se repita aqui. Só há um remédio: o cuidado, que precisamos intensificar", frisou.