No Hospital Agamenon Magalhães (HAM), em Casa Amarela, Zona Norte do Recife, acompanhantes de pacientes denunciam que a emergência da unidade segue mergulhada num cenário de caos.
- CLIQUE AQUI para ler a reportagem completa sobre o caos dos hospitais públicos de Pernambuco: o cenário é de descaso, corredores superlotados, macas no chão, famílias e pacientes angustiados
"Há muitas macas pelo chão, uma colada na outra, com pacientes esperando muito tempo para atendimento. Minha sogra passou uma semana na emergência, e vimos tudo isso. Hoje, com quase dois meses de hospital depois de ter passado pelas pontes de safena e mamária, ela já está numa sala mais tranquila", disse o ambulante de praia Paulo da Costa, 31 anos.
Na calçada em frente ao HAM, vendedores das barracas de lanches contam que baratas e ratos são frequentes na entrada do hospital, especialmente em dias de chuva e à noite. "Quem vê por fora pensa que lá dentro é tudo bem calminho. Mas é muita sujeira. Escutamos de tudo", contou uma das comerciantes.
Sobre o cenário do Agamenon Magalhães, a gestão do serviço garante, através da SES, que não há macas no chão. "Os pacientes que chegam ao serviço em ambulâncias são transportados, no momento da admissão, nas macas baixas utilizadas nos veículos. Após a acomodação no setor, são realocados para os leitos."
A direção do HAM informa ainda que a dedetização para prevenção de pragas nas dependências do serviço é feita periodicamente, assim como a limpeza diária de todos os setores da unidade. "Vale reforçar que a unidade conta com a colaboração de toda a comunidade hospitalar, inclusive dos comerciantes que trabalham no entorno do serviço, para o manejo adequado dos alimentos e descarte correto do lixo produzido", acrescenta, em nota, a SES.