O reforço bivalente de vacinação contra a covid-19 começará a ser aplicado, no Brasil, no fim de fevereiro.
O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde na última semana.
A vacina bivalente aumenta a imunidade do indivíduo contra o vírus da cepa original, bem como da variante ômicron.
O Ministério da Saúde informou que pretende começar a aplicar as doses de reforço com a vacina bivalente a partir do dia 27 de fevereiro.
O QUE É VACINA BIVALENTE COVID
A vacina bivalente da Pfizer contra covid-19 é uma atualização, em comparação aos imunizantes iniciais contra a covid-19.
A bivalente oferece proteção contra a cepa original do coronavírus e as subvariantes ômicron.
Na primeira fase, a campanha terá foco em pessoas com idade acima de 70 anos, indivíduos imunocomprometidos e moradores de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
Na fase 2, com data ainda a ser definida, a campanha será voltada a pessoas com idade entre 60 e 69 anos.
Mulheres grávidas e puérperas serão o foco da fase 3.
Já os profissionais de saúde serão o foco da quarta fase da campanha.
VACINA BIVALENTE COVID PFIZER
A meta do Ministério da Saúde é vacinar 90% da população-alvo.
Na primeira etapa, as pessoas serão vacinadas com o reforço da vacina bivalente da Pfizer contra covid-19.
A vacina bivalente da Pfizer contra covid-19 é uma atualização, em comparação aos imunizantes iniciais contra a covid-19.
A bivalente oferece proteção contra a cepa original do coronavírus e as subvariantes ômicron.
VACINA BIVALENTE COVID
As informações sobre o cronograma com a vacina bivalente foram apresentadas pelo diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreveníveis (SVSA/MS), Éder Gatti.
"Fechamos o ano de 2022 com baixa cobertura vacinal em quase todas as imunizações. Também encontramos um baixo estoque de vacinas. Por isso, temos o risco real de desabastecimento de imunizantes importantes para o nosso calendário, como a BCG, Hepatite B e tríplice viral, por exemplo", informou Éder.
Com o cenário, Éder pontuou o risco da reintrodução de casos de poliomielite em território nacional.
"Os nossos passos serão de reforço ao compromisso com a ciência, o fortalecimento da atenção primária e ações complementares, como a vacinação nas escolas", disse.