É evidente que o cenário de impasse do piso salarial da enfermagem está rumando para um desfecho para a categoria.
Com vários acontecimentos nos últimos dias, confira nesta matéria os momentos mais marcantes em relação à situação do piso da enfermagem recentemente.
PISO SALARIAL ENFERMAGEM 2023: EMBORA O PEDIDO DE VISTA DE GILMAR MENDES, DECISÃO DE BARROSO PERMANECE DE PÉ
Mesmo com o pedido de vista do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na quarta-feira (24), a sentença de Barroso sobre o piso salarial da enfermagem ainda permanece valendo.
Barroso estabeleceu que a medida seja aplicada após a aplicação de decreto que aloca R$ 7,3 bilhões da União para pagar a lei para instituições públicas e entidades privadas que atendam pelo menos 60% de seus pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Contudo, na sua decisão, o ministro Barroso também declarou que os recursos não são suficientes para implementar o piso salarial da enfermagem no País totalmente.
LULA SANCIONA PLN PARA AJUDAR NO PAGAMENTO DO PISO SALARIAL DA ENFERMAGEM. ASSISTA NO VÍDEO ABAIXO:
PISO DA ENFERMAGEM ÚLTIMAS NOTÍCIAS: ENTENDA COMO ESTÁ A VOTAÇÃO NO STF ATÉ O MOMENTO
O Supremo Tribunal Federal, na última sexta-feira (19), começou o debate da decisão individual do ministro Luís Roberto Barroso.
Os juízes vão debater se concordam ou não com a decisão proferida no plenário virtual da Corte de retirar a suspensão do piso salarial da enfermagem.
Confira como está a votação até agora:
- Luís Roberto Barroso (relator): votou para referendar a liminar
- Alexandre de Moraes: ainda não votou
- André Mendonça: ainda não votou
- Carmen Lúcia: ainda não votou
- Dias Toffoli: ainda não votou
- Edson Fachin: votou para referendar a liminar
- Gilmar Mendes: ainda não votou
- Luiz Fux: ainda não votou
- Nunes Marques: ainda não votou
- Rosa Weber: ainda não votou
Atualização feita na sexta-feira (26), às 07h29.
PISO SALARIAL ENFERMAGEM FOI APROVADO? MINISTÉRIO DA SAÚDE NÃO DESTINA VERBAS SUFICIENTES PARA PAGAR A LEI
Mesmo já esteja tramitado, aprovado, sancionado e tenha a revogação da suspensão efetivada, há a possibilidade do piso salarial da enfermagem não ser pago de maneira igualitária entre os municípios do Brasil.
Segundo apuração feita pelo Repórter PB, existem distorções na forma como os recursos públicos seriam distribuídos.
Além disso, uma maior quantidade de recursos devem ser destinados para os locais com atendimento especializado.
No entanto, municípios que dependem da atenção básica vão ter poucos recursos destinados, algo que precisa ser corrigido de maneira urgente para o pagamento do piso salarial da enfermagem.