A partir do dia 6 de julho, Recife passará a contar com uma rota inédita diária da Azul Linhas Aéreas para o Aeroporto de Santos Dumont, na região central do Rio de Janeiro. Na mesma data, a capital pernambucana voltará a ser conectada com Guarulhos (SP), Belo Horizonte (MG) e Maceió (AL). A partir da semana seguinte, no dia 13 de julho, serão retomadas as frequências para João Pessoa (PB) e Teresina (PI).
Com os novos mercados, a companhia chegará a cerca de 22 voos diários no Aeroporto Internacional do Recife. Em todo o País, a empresa projeta operar 242 voos diários em dia-pico no próximo mês, o que representa um aumento de 42% comparado à malha de junho.
>> Summerville Resort e Hotel Village, em Porto de Galinhas, anunciam datas de reabertura
>> Turismo acumula perdas R$ 88 bilhões em três meses
Até antes da pandemia da covid-19, a Azul só fazia a conexão da capital pernambucana com a Cidade Maravilhosa pelo terminal do Galeão, distante 16 km do Centro do Rio. A transferência dos voos para o Santos Dumont se deve à maior disponibilidade de slots (horários diários de partidas e chegadas) livres no aeroporto, com a redução de algumas frequências da companhia, por exemplo, na ponte aérea Rio-São Paulo. Atualmente, a Azul conta 50 slots no Santos Dumont.
Segundo a empresa, a alta procura surpreendeu as expectativas, o que deve se repetir com o Rio de Janeiro.
No sentido Recife-Santos Dumont, os voos partem às 18h30, com chegada prevista às 21h20. No sentido inverso, a decolagem é às 8h30 e a aterrissagem, às 11h15.
As passagens já estão disponíveis para venda no site da companhia. Para a semana de estreia, a coluna encontrou bilhetes a partir de R$ 294, cada trecho. No caso das tarifas para Congonhas, há opções a R$ 267 por trajeto.
A rota será operada com os Airbus A320neo, com capacidade para 174 lugares. A mesma aeronave será utilizada nas ligações com Guarulhos, Belo Horizonte e Teresina.
Para Maceió e João Pessoa, onde o retorno dos voos coincide com a reabertura das operações da Azul nessas cidades, estão escaladas aeronaves modelo ATR 72-600, com capacidade para 70 clientes.
“A malha que estamos construindo para julho fortalece a conectividade da Azul para todas as regiões do País, reconectando o Brasil por meio do modal aéreo. Sabemos que o transporte aéreo é essencial e fundamental para contribuir com a retomada da economia e estamos prontos para, junto com as novas medidas de higiene e protocolos sanitários, voar para cada região, garantindo a saúde de nossos clientes e tripulantes que precisam se deslocar entre as cidades”, afirma o vice-presidente de Receitas da Azul, Abhi Shah.
A Azul está otimista com o aumento da demanda de passageiros por voos, que seguiu aumentando em maio, puxada pela aviação doméstica, uma vez que as rotas internacionais ainda estão limitadas às frequências essenciais.
De acordo com a companhia, houve um alta de 51,6% na procura por voos em geral no mês passado em relação a abril, enquanto a oferta da empresa subiu 44,8%. Com isso, a taxa de ocupação das aeronaves da Azul no período ficou em 72%, alta de 3,2 pontos percentuais.
Na aviação doméstica, a demanda subiu 49,1% enquanto a oferta avançou 40,5%, um ganho de 4,3% na taxa de ocupação, que fechou maio em 74,1%, segundo a Azul.
"Encerramos o mês com 115 voos diários em dias com maior demanda, para 38 cidades, e continuamos a ajustar nossa malha na medida em que a demanda se recupera, gerando um fluxo positivo de receita, que compensa nossos custos variáveis", disse o presidente da Azul, John Rodgerson, em comunicado.