João Rêgo
Publicado em 07/05/2020 às 13:01
Enquanto estamos em quarentena contra a disseminação do coronavírus, equipamentos culturais do Recife vêm se movimentando nas redes sociais para levar conteúdo até as nossas casas. Um deles é o Cinema da Fundação, que inicia nesta sexta-feira (08) o projeto Cinema Convida – realizando semanalmente transmissões de lives através do Instagram (@cinemadafundacao).
Os convidados serão cineastas e profissionais do audiovisual, seja no setor de produção ou distribuição. Durante a live, realizada nas sextas, sempre às 19h, eles conversarão com um entrevistador e o público sobre suas áreas de atuação.
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O primeiro Cinema Convida será com o cineasta pernambucano Camilo Cavalcante, responsável por obras como A História da Eternidade (2014) e Beco (2019). O longa-metragem teve sua estreia adiada em razão da pandemia.
Ernesto Barros, crítico de cinema e curador do Cinema da Fundação, é quem irá conversar com o diretor sobre o impacto da crise do coronavírus no lançamento do novo filme e os sucessos da sua filmografia.
A História da Eternidade, estrelado por nomes como Irandhir Santos e Marcélia Cartaxo, é o filme com mais acessos na plataforma digital da Cinemateca Pernambucana, além de ter se tornado um clássico instantâneo do cinema feito no estado.
“Trata-se de uma oportunidade para nosso público conhecer um pouco mais os bastidores cinematográficos, podendo, inclusive, interagir com nossos convidados com perguntas e mensagens durante toda a transmissão das conversas", explica Ana Farache, coordenadora do Cinema da Fundação e da Cinemateca Pernambucana.
"Essa é mais uma ação de manter contato com nosso público nesse período de quarentena e fechamento das salas do Cinema da Fundação”.
A live será transmitida tanto no Instagram do Cinema da Fundação, como no da Fundação Joaquim Nabuco (@fundajoficial).
O projeto é mais uma iniciativa do equipamento, que junto com a Cinemateca Pernambucana dispõe de um extenso catálogo online e gratuito de filmes produzidos no Estado.
O acervo dispõe um total de 261 obras, com produções entre clássicos históricos de 1923 até títulos recentes deste século.