O Rock in Rio de 2022, realizado num ano de eleições presidenciais, deverá ser repleto de manifestações políticas. O mesmo ocorreu no Lollapalooza, em São Paulo, que teve momentos como a apoio de Pabllo Vittar a Lula - episódio que rendeu até controvérsia com o TSE.
Em entrevista para a Agência Brasil, o CEO do festival Luis Justo afirmou que o Rock in Rio "nunca teve e nunca terá nenhum tipo de posicionamento político".
Isso, no entanto, "não impede que pessoas tenham posicionamentos, [sejam] artistas ou público. É inerente à democracia e sempre esteve presente na história do festival".
Criado nos anos 1980, o Rock in Rio se converteu num símbolo da redemocratização do Brasil, como uma abertura do país aos grandes shows para uma geração ávida por liberdade de expressão.
Sustentabilidade e pandemia
Justo também adiantou que a novidade é que o palco será feito em aço, com estrutura reutilizada e 100% reciclável. Ele destaca que garantir a sustentabilidade e envolver todos os parceiros nessa política é uma das metas fixadas pelo festival.
Questionado sobre medidas de combate à pandemia de Covid-19, o CEO afirmou que a preocupação sempre foi segurança sanitária e alimentar, e que neste ano não seria diferente.
"Vemos o cenário atual com muita segurança e otimismo. Ainda está distante para definir quais as práticas serão tomadas, quais serão as normas sanitárias exigidas na época, mas nós com certeza teremos um foco maior nisso."