O retorno dos grandes shows internacionais ao Brasil têm causado muito entusiasmo, mas também frustrações. O esgotamento rápido de ingressos para apresentações de gringos como Coldplay e Avril Lavigne tem intrigado o público.
Nos ambos casos citados, as vendas foram realizada pelo site Eventim. Agora, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) quer realizar uma reunião presencial com representantes da plataforma.
O Procon-SP já havia notificado a Eventim em abril, na ocasião do esgotamento relâmpago do Coldplay. "Consumidores questionam nas redes sociais que os ingressos esgotaram rapidamente", apontou o órgão em seu site oficial, em abril.
Os shows do Coldplay em São Paulo ocorrem em 15, 16, 18 e 19 de outubro, todos no Allianz Parque. Por conta do esgotamento rápido, a banda foi confirmando as novas datas aos poucos.
Já no caso de Avril Lavigne, a venda geral para o show de São Paulo, em 7 de setembro, foi aberta na manhã desta segunda-feira (16) e esgotou em questão de segundos - de acordo com fãs e veículos de mídia.
Procurada pela reportagem, a comunicação do Procon-SP afirmou que "convocará reunião presencial com representantes da empresa Eventim Brasil em razão de reclamações feitas por consumidores referentes à comercialização de ingressos para shows – principalmente o rápido esgotamento das entradas".
"No mês passado a empresa já havia sido notificada para explicar os problemas na venda para os shows da banda Coldplay. A resposta enviada não atendeu aos questionamentos do Procon-SP. Nesta semana, novas reclamações, agora em relação ao show da cantora Avril Lavigne", completa a nota.
Quais são os questionamentos para a Eventim
Em abril, o órgão pediu as seguintes respostas para a Eventim: "A empresa deverá comprovar qual a carga de ingressos disponibilizados — tanto na pré-venda, quanto na venda ao público em geral — em todas as modalidades e setores e quais os mecanismos adotados para evitar a comercialização na pré-venda e venda de ingressos individuais ou lotes a 'cambistas' e empresas terceirizadas".
A reportagem entrou em contato com a comunicação da Eventim, mas não obteve resposta. O espaço segue em aberto.