O relato da atriz Klara Castanho, que engravidou após um estupro e decidiu doar o bebê para a doação, teve uma grande repercussão negativa para as partes envolvidas na história. Além dos comunicadores Léo Dias e Antônia Fontenelle, existe uma cobrança em relação aos funcionários do hospital em que a artista esteve internada, em São Paulo.
Em um dos trechos da carta, Klara Castanho explicou: "no dia em que a criança nasceu, eu, ainda anestesiada do pós-parto, fui abordada por uma enfermeira que estava na sala de cirurgia. Ela fez perguntas e ameaçou: 'Imagina se tal colunista descobre essa história'".
Hospital está apurando os fatos sobre Klara Castanho
O hospital em que Klara Castanho esteve internada foi uma unidade da rede D'O São Luiz. A empresa informa estar apurando internamente os fatos da mensagem divulgada pela atriz em carta aberta nas redes sociais. Um comunicado está sendo preparado e deve ser divulgado à imprensa nas próximas horas.
Conselhos de enfermagem apuram denúncia
O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) e Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) também já afirmaram que determinaram a apuração dos fatos.
"O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) manifesta profunda solidariedade à atriz Klara Castanho, que, após ser vítima de violência sexual, teve o seu direito à privacidade violado, durante processo de entrega voluntária para adoção, conforme assegura o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)", disse o Cofen.
Já o Coren-SP emitiu uma nota afirmando que "tomou ciência neste final de semana da situação exposta por atriz, que menciona, em uma carta aberta, ter sido alvo de ameaça de uma enfermeira e a seguinte confirmação por colunista da imprensa a respeito de informações sobre a entrega para adoção de um bebê fruto de um estupro".