PAULO DINIZ

Paulo Diniz: Missa de sétimo dia será realizada no Recife

Cantor e compositor Paulo Diniz faleceu aos 82 anos no último dia 23 de junho

Cadastrado por

Emannuel Bento

Publicado em 27/06/2022 às 12:15
MÚSICA Paulo Diniz foi um dos maiores vendedores de discos nos anos 1970 - STILL

A missa de sétimo dia do cantor e compositor pernambucano Paulo Diniz será realizada nesta terça-feira (28/06), a partir das 19h, na Igreja do Instituto Nossa Senhora de Fátima (Rua do Paissandú, 112, Boa Vista). A cerimônia será aberta ao público.

Aos 82 anos, Paulo Diniz faleceu em casa, no Recife, no último dia 23 de junho, por causas naturais. O velório e sepultamento foram realizados no dia seguinte, mas reservados à família e aos amigos. O artista deixou esposa, uma filha, duas enteadas, três netos e dois bisnetos.

Nascido em Pesqueira, em Pernambuco, Paulo Diniz foi um nome de destaque da música entre os anos 1960 e 1980, sendo autor de sucessos como "Pingos de Amor", "Um Chopp pra Distrair", "Ponha um Arco-íris na sua Moringa" e "Quero Voltar pra Bahia". Chegou a ser um dos maiores vendedores de discos no começo dos anos 1970. Lançou cerca de 10.

OBRA Artista fez sucesso nos anos 1970, transitando entre o samba e o soul - REPRODUÇÃO
ARTISTA Paulo Diniz nasceu em Pesqueira, no Agreste de Pernambuco, e fez carreira no Rio de Janeiro, tendo alcançado sucesso no início dos anos 1970 - MAX LEVAY/DIVULGAÇÃO
Seus discos venderam muito nos anos 70, mas estão fora de catálogo - Foto: JC Imagem

Paulo Diniz passou os últimos anos da vida morando em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Não fazia mais shows, mas continuava compondo. Nos últimos tempos, se submetia a sessões de hemodiálise. Locomovia-se em cadeira de rodas devido a uma paralisia dos membros inferiores, consequência da esquistossomose.

Entre o final dos anos 1980 até a morte, não gravou nenhum disco em decorrência dos problemas de saúde que quase o deixaram paralítico.

Em entrevista ao JC em 2018, disse que pretendia gravar um álbum de inéditas, citando DJ Dolores e o Maestro Forró como parceiros com quem gostaria de trabalhar. "Ganhei muito dinheiro, gastei tudo, com champanhe, mulheres. Não me arrependo. Se tivesse com muito dinheiro agora, de que me serviria?", refletiu.

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