A Pinacoteca do Instituto Ricardo Brennand, museu localizado na Várzea, Zona Oeste do Recife, está recebendo a exposição "Ponto de Não Retorno", que reúne trabalhos de seis artistas pernambucanos que residem na França. As obras abordam temáticas referentes à natureza e às simbologias da terra e do tempo.
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A mostra reúne cerca de vinte obras e ficará exposto até 4 de setembro. Os trabalhos são dos artistas Jaildo Marinho, Oscar Malta, Ana Araújo, Maurício Silva, Rodrigo Braga e Sérgio Bello, com propostas que versam entre fotografias, esculturas em cerâmica, telas e instalações artísticas.
A visitação ocorre de 13h às 17h com última entrada às 16h30. A entrada custa R$ 40 e 20 (meia), com gratuidade para crianças até 7 anos, Membros do Icom e escolas públicas agendadas.
Sobre a exposição
"Ponto de Não Retorno" é resultado de encontros com artistas nascidos ou criados em Pernambuco e que adotaram Paris como sua cidade mãe e que evoca o ausente presente na natureza. As obras selecionadas representam a sobrevivência no ecossistema humano.
A exposição veio para Recife por intermédio de Nara Galvão, diretora do Instituto Ricardo Brennand, e conta com apoio do Consulado Geral da França no Recife.
"Durante minha pesquisa de doutorado na França, participei de um encontro com artistas franceses e brasileiros com intuito de debater e compartilhar diferentes expertises entre artistas, curadores e profissionais de museus. E a partir dessa conversa surgiu a ideia do Coletivo Brasil França e da exposição que teve amplo apoio do Consulado da França e do InstitutoRB", explica Galvão.
Sobre as obras
Os artistas Ana Araújo e Oscar Malta assinam a instalação audiovisual que dá nome à exposição. Jaildo Marinho participa com a obra Fortaleza, uma outra instalação, em madeira e aço em grandes proporções composta de agulhas gigantes - um instrumento considerado ancestral para o artista.
O Reuso também se faz presente na mostra. Maurício Silva se utiliza de materiais que seriam a princípio descartáveis a exemplo de Aller et retour, no qual o artista guardou bilhetes de metrô e utilizou em sua obra.
Ele também buscou referências naquilo que ele denomina "arqueologia do futuro". Rodrigo Braga indaga a efemeridade da vida através da instalação Plano Base, no qual dois corpos vegetais repousam em assentos concebidos para pessoas, ativando o imaginário de quem as observa.
Sérgio Bello é mais que oportuno também quando retrata as belezas de uma Amazônia sabotada e o nosso Planeta com seus Gritos da Terra.
SERVIÇO
Exposição "Ponto de Não Retorno"
Curadoria: Coletivo Brasil França
Onde: Instituto Ricardo Brennand (Rua Mário Campelo, 700, Várzea)
Período: 2 de agosto a 4 de setembro de 2022
Horário: 13h às 17h com última entrada às 16h30min
Quanto: R$ 40 e 20 (meia), gratuidade para crianças até 7 anos, Membros do Icom e Escolas públicas agendadas.