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Rede hoteleira em Pernambuco tem baixa ocupação durante as férias

Os hotéis de Olinda, no Grande Recife, têm sofrido com a diminuição dos hóspedes, principalmente nos fins de semana, quando, neste neste período, já eram realizadas as prévias carnavalescas

Cadastrado por

JC

Publicado em 27/01/2021 às 15:01 | Atualizado em 28/01/2021 às 7:15
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Pernambuco (ABIH-PE), o setor deve fechar o mês de janeiro com uma queda de 20% com relação ao ano passado. - ALEX OLIVEIRA/JC IMAGEM

Com informações de Michael Carvalho, da TV Jornal

Maior festa popular do Brasil, o Carnaval sempre aqueceu o setor hoteleiro em Pernambuco. No entanto, com a suspensão da festa neste ano, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, tudo mudou. Os hotéis de Olinda, no Grande Recife, têm sofrido com a diminuição dos hóspedes, principalmente nos fins de semana, quando, neste neste período, já eram realizadas as prévias carnavalescas.

"A gente está conseguindo manter a ocupação em torno de 30%, 40% durante a semana e chegando até 70% no final de semana, mas, antes, a gente tinha recebia uma ocupação de 100% no final de semana quando tínhamos as prévias carnavalescas", disse Daniela Vieira, gerente de um hotel em Olinda.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Pernambuco (ABIH-PE), o setor deve fechar o mês de janeiro com uma queda de 20% com relação ao ano passado. A tendência negativa deve se estender até fevereiro. "Não teremos Carnaval esse ano, acreditamos que a taxa de ocupação chegue a 62%, sendo 22% menor que fevereiro do ano passado", declarou o presidente da ABIH-PE, Eduardo Cavalcanti.

Apesar da ocupação estar menor, um levantamento da unidade de pesquisas da Empresa Pernambucana de Turismo (EMPETUR) aponta uma alta de 14% nos pousos e decolagens no Estado em comparação com o mês de dezembro.

Segundo Guilherme Luck, que é diretor de uma agência de viagens, há um aquecimento neste mês principalmente para viagens pelo Nordeste. "Durante a pandemia as pessoas querem se sentir mais seguras e o fato de estar mais próximo de casa em locais que tenham mais pessoas conhecidas tem sido uma necessidade no período que estamos vivendo", falou.

Uma das pessoas que fazem parte desse grupo é a administradora Karine Rodrigues, que saiu de Salvador para o Recife juntamente com a família. Ela tem redobrado os cuidados para aproveitar os dias de férias. "Eu escolhi vir para o Recife por conhecer a cidade e saber quais eram os lugares que eu poderia estar visitando, me sentindo mais segura. Procuro vir em dias úteis, que é quando o movimento está mais baixo, e visito apenas locais abertos. Levo sempre o álcool em gel na bolsa, máscara e tento evitar locais com muitas pessoas e aglomerações", disse a administradora.

 

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