A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) afirmou que a prorrogação das restrições sanitárias adotadas pelo Governo de Pernambuco, para conter a pandemia da covid-19, deve ampliar o número de estabelecimentos fechados no Estado. O comunicado foi divulgado nesta quinta-feira (6), logo após o secretário de Saúde de Pernambuco confirmar por mais 15 dias a manutenção do atual decreto que restringe as atividades econômicas.
- Praias em Pernambuco continuam sem presença de barraqueiros nos finais de semana
- Diferentemente do governo Bolsonaro, Paulo Câmara e João Campos não vão adiantar o 13º salário dos aposentados em Pernambuco e no Recife
- Saiba ponto a ponto como ficam as atividades econômicas em Pernambuco a partir de 10 de maio
- Comércio vê medidas restritivas mantidas em Pernambuco como ''razoáveis'' para o momento
- Pernambuco recebe mais 165,1 mil doses da vacina Astrazeneca contra a covid-19
"Sabemos da dificuldade de conciliação em mantermos nossos pleitos de flexibilização de horários quando a taxa de ocupação das UTI's na rede hospitalar atingem os 97%. Seguimos funcionando, mantendo todos os mais rígidos protocolos e tentando sobreviver", diz o texto.
Com a prorrogação até o dia 23 de maio, restaurantes, lanchonetes, lojas de conveniência, bares e similares, mantendo-se a proibição da utilização de som, só poderão funcionar das 5h às 20h, de segunda a sexta-feira. Nos finas de semana e feriados, os horários devem ser das 9h às 17h ou das 10h às 18h.
O Plano de Convivência destaca ainda que os estabelecimentos, em qualquer horário, podem realizar entrega em domicílio e funcionar como ponto de coleta e por drive thru, permitindo-se o atendimento presencial, fora do horário previsto, sem aglomeração.
Queda
De acordo com um levantamento da Alelo, o consumo em restaurantes, bares, lanchonetes e padarias da região Nordeste registrou queda de 36,3% em março, enquanto a média nacional foi de -34,2%.
Os Índices de Consumo em Restaurantes (ICR) mostram ainda retração de 46,9% na quantidade de vendas, impacto ainda maior que o observado em fevereiro (-36,4%). Somado a isso, o número de estabelecimentos comerciais que efetivaram transações também foi inferior ao observado no mesmo mês de 2019 (-18%). Adotando como parâmetro o valor gasto em restaurantes, é possível evidenciar que as outras regiões mais impactadas em março foram: Centro-Oeste (-35,2%) e Sul (-34,3%).