O mesa-tenista brasileiro Hugo Calderano não foi além das oitavas de final na Olimpíada de 2016, no Brasil. Cinco anos depois, muito mais experiente, o atleta acredita que o País chega em Tóquio em reais condições de brigar por medalhas.
Há quase oito meses treinando com o material a ser utilizado nos Jogos de Tóquio para evitar "surpresas", Calderano garante estar bem preparado e confiante em fazer uma bela apresentação desta vez. A meta é brigar por pódio no individual e também na disputa por equipes.
"Em 2016 eu estava perto dos 50 melhores do mundo e atingi as finais. Agora já sou top 10 há uns anos, estou mais maduro como jogador e vou tentar brigar por uma medalha aqui", afirmou, confiante. "Acredito que dá para brigar por medalhas por equipes também. Vai ser muito difícil, o favoritismo é dos asiáticos, mas teremos que estar tranquilos para conseguir entrar na briga".
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O fato de jogar na casa de favoritos parece não assustar Calderano. Outro fator a seu favor vem de morar na Alemanha, onde não enfrentou lockdown prolongado durante a pandemia da covid-19, o que o permitiu treinar por períodos mais longos.
"Evolui muito fisicamente e tecnicamente. Acho que esse período só de treinos vai me ajudar em Tóquio. Joguei alguns campeonatos recentemente e não obtive bons resultados, mas consegui recuperar a confiança e estou bem agora."
As disputas do tênis de mesa nos Jogos Olímpicos de Tóquio vão ocorrer praticamente todos os dias da competição. Começam em 23 de julho com o individual masculino e acabam 6 de agosto, com a final da equipe masculina. Ainda ocorre a competição feminina individual, além das equipes mistas.