Com Estadão Conteúdo
O Brasil conquistou mais um ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Mas, dessa vez, com um gosto especial para os pernambucanos, já que foi a nadadora Maria Carolina Santiago, do Recife, que chegou no topo do pódio olímpico e ainda quebrou o recorde o recorde na prova dos 50m livre s12/s13 (atletas com deficiência visual moderada ou leve) duas vezes, na bateria eliminatória e na final.
Na eliminatória, Maria Carolina marcou 26s87, quebrando o recorde paralímpico anterior. Na prova final, conseguiu se superar e marcar 26s82, novo recorde da classe s12 o que foi importante, porque a russa Anna Krivshina ficou poucos centésimos depois e quebrou o recorde paralímpico da classe s13. O bronze ficou com a italiana Carlota Gilli.
"Estou muito feliz. É incrível estar aqui nesta competição tão importante. Eu me senti bem desde o primeiro dia em que cheguei ao Japão.Tenho recebido muito carinho. Quando terminei a prova, soube que tinha ganhado porque ouvi o pessoal gritando o meu nome. Agradeço a todos pela torcida e pelos brasileiros que têm chorado e dado risadas com a gente", disse a nadadora.
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Não foi a primeira medalha de Maria Carolina em Tóquio: a nadadora já havia trazido um bronze na prova dos 100m livre peito da classe s12. Ela ainda disputará a prova dos 100m livres, também exclusiva da s12, com a primeira bateria acontecendo na noite desta segunda, às 21h14.
A medalha de Maria Carolina encerra um jejum de 17 anos sem medalhas de ouro de mulheres brasileiras na natação paralímpica. Aos 36 anos, a recifense Maria Carolina já era campeã mundial nas provas dos 50m livre e 100m livres; agora, campeã paralímpica dos 50m, vai em busca do ouro nos 100m.