COLUNA DO ESTADÃO

Arthur Lira deixa decisão sobre o semipresidencialismo para a próxima legislatura

Arthur Lira (PP-AL) ainda não jogou a toalha em seu projeto de instalar o semipresidencialismo no Brasil, mas, agora, alongou os prazos de sua proposta para além de seu reinado na Câmara

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Alberto Bombig

Publicado em 18/12/2021 às 7:00
Lira defende que, caso aprovado, o novo sistema de governo seja adotado em 2030 - MICHEL JESUS/AGÊNCIA CÂMARA

Arthur Lira (PP-AL) ainda não jogou a toalha em seu projeto de instalar o semipresidencialismo no Brasil, mas, agora, alongou os prazos de sua proposta para além de seu reinado na Câmara. Lira defende que a mudança só seja votada pela próxima legislatura e que, caso aprovado, o novo sistema de governo seja adotado em 2030. Ele não descarta a possibilidade de um plebiscito. A interlocutores, o presidente da Casa tem dito que pretende formar um grupo para discutir o tema já na volta dos trabalhos do Legislativo no próximo ano. A ideia de Lira é abrir o diálogo e criar um "apelo social" em torno do tema para que os candidatos à Presidência tenham de se posicionar sobre a questão.

PAI DA CRIANÇA

Apesar de Lira estar bem posicionado para conquistar um novo mandato no comando da Câmara a partir de 2023, nada garante o sucesso da empreitada. Ou seja, o semipresidencialismo pode ficar "órfão" se ele perder.

RECONDUÇÃO

O atual presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Pigatto, foi reeleito para comandar a entidade pelos próximos três anos. Embora o CNS seja, oficialmente, um órgão ligado ao Ministério da Saúde, Pigatto tem sido uma das vozes mais críticas às atuações da pasta.

PEDRA

Sob seu comando, o conselho atuou em apoio à CPI da Covid, assim como na elaboração da "Denúncia de Violações dos Direitos à Vida e à Saúde no contexto da pandemia da covid-19 no Brasil". O documento foi entregue a órgãos internacionais e pede responsabilização do governo.

QUASE LÁ

O cobertor do Orçamento da União está curto para todos os lados. A bancada feminina pediu a liberação de R$ 1,5 bilhão para ações no Ministério da Mulher, de Damares Alves, de interesse das parlamentares. Conseguiram o total de R$ 12,8 milhões.

MUDANÇA

Tiago Mitraud (MG) será o novo líder do Novo na Câmara, tendo Adriana Ventura (SP) e Marcel van Hattem (RS) como vice-líderes. "A ideia principal é dar continuidade ao trabalho, estruturar a base para o trabalho na legislatura seguinte, a partir de 2023, e levar a liderança a um passo à frente", diz o mineiro.

DJ

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, gosta de bancar o DJ nas viagens de carro com sua equipe. Ele faz questão de colocar sua playlist assim que entra no veículo. Na seleção, muito sertanejo, como Henrique e Juliano.

TRATORADA

Com o ministro Tarcísio de Freitas praticamente definido como pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes, o governo federal inclui a construção do túnel entre Santos e Guarujá na sua carteira de privatizações. O plano de João Doria (PSDB) sempre foi a construção de uma ponte.

PORTO

O presidente Jair Bolsonaro também editou decreto que inclui o Porto de São Sebastião no Programa Nacional de Desestatização (PND).

PRONTO, FALEI!

Kim Kataguiri

Deputado federal (DEM-SP)

"Se voltar, o PT terá sede de vingança. Tentará censurar imprensa, redes sociais e acabar com a autonomia do Ministério Público e a independência do Judiciário."

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