Mais três casos do novo coronavírus foram confirmados em Fernando de Noronha. De acordo com a Administração da ilha, os pacientes são passageiros que vieram do Recife em voo do último sábado (4). Dois deles são moradores do arquipélago e um é servidor.
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Apesar de terem testado negativo para doença em primeiro teste realizado ainda no Recife, testaram positivo no reteste, em Noronha. Cerca de quinze pessoas que tiveram contato com os três novos infectados passam a ser casos em investigação, mesmo sem apresentar nenhum sintoma da doença.
Além destes novos detectados, outros três moradores da ilha estão contaminados e seguem em isolamento social. Os seis novos casos de covid-19 de Fernando de Noronha são assintomáticos.
Em 13 de junho os moradores da ilha que estavam fora puderam começar a retornar para casa de forma gradual. Voos para Noronha voltaram a ter frequência semanal, mas apenas moradores e trabalhadores de serviços essenciais da ilha podem embarcar.
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Quem for morador do arquipélago e quiser garantir sua volta para casa, é necessário fazer cadastro na Assistência Social da ilha, onde cerca de 496 pessoas já foram inscritas até o momento.
O retorno é feito em grupos, que são organizados pela própria administração, junto com o conselho distrital da ilha. Para embarcar, no entanto, é preciso apresentar exame recente (realizado na semana da viagem) com resultado negativo para coronavírus.
Ao chegar em Noronha, os passageiros fazem novo exame e permanecem isolados até que saia novo resultado.
Para entrar em contato com a Assistência Social de Fernando de Noronha e efetuar cadastro, estão disponíveis os seguintes números: (81) 9.9488 3167 / 9.8494-0311 / 9.8494-0307 / 9.9488-3165 / 9.9488-4367 / 9.9488-4367.
Algumas atividades já foram liberadas em Fernando de Noronha. A ilha conseguiu controlar bastante o número de casos confirmados por conta de um período em isolamento social mais rígido. Na última segunda-feira (6), o transporte público voltou a circular. Além disso, restaurantes, bares e lanchonetes já podem funcionar desde o dia 26 de junho com 50% da capacidade de mesas e cadeiras.
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Celebrações religiosas, atividades de equipes esportivas, comércio varejista, salões de beleza e serviços de estética, construção civil, clínicas e consultórios médicos, odontológicos e veterinários, óticas, clínicas de fisioterapia e de psicologia também foram liberados para funcionamento.
O acesso às praias da ilha está liberado desde o dia 25 de junho. No entanto, estes passeios agora devem seguir uma série de normas para prevenir o contágio e a proliferação do vírus, que ainda circula pelo arquipélago de forma assintomática.
Atividades físicas e náuticas individuais e prática de esportes com grupos de no máximo quatro pessoas são permitidos, mas sem contato físico entre o time. Grupos com mais de cinco pessoas já é considerado aglomeração, portanto, está proibido.
Mesmo com a fase de flexibilização em curso, a Administração de Fernando de Noronha reforça que os moradores só devem sair de casa em caso de necessidades essenciais, e que, se tiverem que sair, o uso das máscaras de proteção é indispensável.
Até a última quinta-feira (10), Fernando de Noronha acumulava 76 casos confirmados desde o início da pandemia da covid-19. Deste número, 70 pacientes já estão recuperados. Outras 15 pessoas estão em investigação - as que tiveram contato com os três últimos infectados. A ilha não registrou óbito pela doença.
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Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.