Um homem de 25 anos foi preso em flagrante pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) e autuado pelo crime de estelionato qualificado na última sexta-feira (4). A ação aconteceu logo após o suspeito ter comprado em uma loja de luxo no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, um casaco no valor aproximado de R$ 10 mil com o cartão bancário de uma das vítimas. As informações só foram divulgadas nesta segunda-feira (7).
As investigações iniciaram no dia 1º de junho, um dia após uma idosa ter denunciado que sofreu uma fraude popularmente conhecida como “golpe do falso cartão clonado”. A operação intitulada como Zodíaco aconteceu sob coordenação dos delegados Catarine Cavalcanti e Edmilson Batista.
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O suposto golpista, de acordo com Catarine Cavalcanti, se passava por funcionário de um banco para conseguir ter acesso aos dados pessoais das vítimas, e ia buscar pessoalmente o cartão de crédito com elas. “Ele se passava por funcionário de uma terceirizada do banco que iria recolher o cartão e levava sacos plásticos que seriam usados para a vítima lacrar o cartão para uma [falsa] perícia”, contou a delegada.
"O golpe é complexo, termina induzindo muitos a entregarem o cartão. Importante destacar para a população que esse serviço de coleta de cartão de crédito não existe, mas a trama criminosa termina fazendo a vítima acreditar”, alertou Luiz, que pediu para que os consumidores jamais forneçam dados de “caráter pessoal” a terceiros, principalmente senhas.
Segundo Catarine, já foram identificadas outras duas vítimas do golpista, uma de 69 anos e outra de 84 anos. “Ao ser abordado, verificamos que ele fez uma compra com um cartão de titularidade diferente da identificação dele. entramos em contato com a titular, e ela informou que tinha sido vítima de um golpe duas horas antes”, contou a delegada.
Com ele, foram apreendidas diversas maquinetas de cartão, smartphones, bens de luxo, crachá de empresa, além de cartões bancários em nome de terceiros, dentre eles o de uma idosa que informou ter sofrido o golpe. Assim, o homem foi autuado pelo crime de estelionato qualificado, que prevê pena de reclusão entre 4 e 8 anos.