Com informações da TV Jornal
Parentes da menina de 2 anos morta a tiros na Cidade Universitária, na Zona Oeste do Recife, na quarta (7), estiveram no Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, na manhã desta quinta (8). Abalados, eles não se conformam com a trágica perda da criança. "É muito triste receber uma notícia como essa, ninguém sabe como estou me sentindo. Ela era minha primeira e única neta. Meu filho também está arrasado", contou Gláucia Rosemary, avó paterna da criança.
Por ser filha de pais separados, a menina passava a semana na casa da mãe e os fins de semana com o pai, filho de Gláucia. No momento do crime, a criança estava com a mãe e o padrasto. "Foi um choque quando nos disseram, nós não sabemos o que aconteceu, se foi um assalto, mas eu só quero que Deus faça a justiça dele com quem fez isso com a minha neta, ela só tinha dois anos e era uma criança inocente", lamentou a avó.
O crime aconteceu próximo a um terminal de ônibus, na Avenida Acadêmico Hélio Ramos, nos arredores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por volta das 21h desta quarta-feira (7).
De acordo com testemunhas, a criança estava no colo do padrasto, que seria o alvo dos disparos. Ela foi baleada na cabeça e no abdômen, enquanto ele, que escapou dos criminosos entrando nas dependências da UFPE, foi atingido na perna.
Em nota, a UFPE informou que o homem entrou na universidade através de uma portaria próxima ao Centro de Tecnologia e Geociências (CTG), "Quando os seguranças da Universidade chegaram ao local, o rapaz ferido estava caído no chão", afirmou a instituição.
A menina e o padrasto foram socorridos e levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá. A criança não resistiu aos ferimentos e faleceu em seguida. O homem foi transferido para o Hospital da Restauração (HR), no Derby, centro do Recife, e na manhã desta quinta já havia recebido alta médica, segundo informou a unidade hospitalar.
Até o momento, não há informações sobre motivação e autoria do crime. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso.