Entrevista

CHUVA NO RECIFE: "É o terceiro maior fenômeno dos últimos 40 anos", diz João Campos

Chuvas causam transtorno no Recife e na Região Metropolitana

Cadastrado por

Cássio Oliveira

Publicado em 25/05/2022 às 9:20 | Atualizado em 25/05/2022 às 12:23
Chuvas no Grande Recife - Wellington Lima/JC Imagem

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), afirmou, durante entrevista na Rádio Jornal, que as chuvas que afetam a capital pernambucana nas últimas 24 horas já podem ser consideradas o terceiro maior fenômeno do tipo no município.

"Temos o registro de 194 milímetros nas últimas 24 horas. Esse fenômeno é o terceiro maior da história do Recife, desde que temos registro do Inmet. O maior da história foi em 1970, na grande cheia, e o segundo em 1986. Então, de 86 até hoje, o maior que se tem registro é esse", afirmou.

De acordo com o prefeito, após três dias de chuva, a capital já tem um acúmulo que passa dos 300 milímetros. "O grande problema não é só o volume, é a intensidade. Nas últimas 24 horas a concentração é muito grande, sobretudo na Zona Norte da cidade, onde tem os maiores indicativos de chuva nesse momento", comentou João Campos.

Por conta dos transtornos causados pelas chuvas que afetam o Recife e também Região Metropolitana, diferentes unidades de ensino estão suspendendo as aulas. João lembrou na entrevista que a Secretaria de Educação do Município já suspendeu as atividades nesta quarta (25).

Chuvas

A Defesa Civil do Recife informou, na manhã desta quarta-feira (25), que a capital pernambucana registrou, nas últimas 48 horas, chuvas que chegaram a 258 mm em algumas partes da cidade. Segundo o órgão, o acumulado representa quase 80% do total previsto para todo o mês de maio, que é de 328,90 mm.

Das 17h da terça-feira (24) às 5h desta quarta (25), a Defesa Civil recebeu 78 chamados da população, entre pedidos de vistorias e solicitações de lonas. O órgão informou que nenhuma das ocorrências foi grave. A população pode acionar a Defesa Civil pelo telefone 0800 0813400.

João Campos pediu que as pessoas evitem se deslocar na cidade. "A gente também pede que as pessoas evitem deslocamento na cidade. Vamos priorizar os serviços e as atividades essenciais. Nosso foco deve ser agora sobretudo com a segurança e a vida das pessoas", afirmou.

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