Neste domingo (29), a Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos, por meio da Compesa, atualizou o levantamento da situação das barragens localizadas nas regiões Metropolitana do Recife, Agreste e Mata Norte. O diagnóstico teve como base a acumulação dos volumes de água nos últimos sete dias, período de incidência de chuvas fortes e frequentes no Estado.
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Na RMR, seis mananciais atingiram a capacidade máxima de acumulação e estão vertendo:
- Várzea do Una (em São Lourenço da Mata)
- Duas Unas (Jaboatão dos Guararapes), Pirapama (Cabo de Santo Agostinho)
- Sicupema (Cabo de Santo Agostinho)
- Utinga (Ipojuca) e Bita (Ipojuca)
- Outras barragens importantes para a região também acumularam um bom nível de água, a exemplo de Botafogo que chegou a 69,46%, Tapacurá que atingiu 65,51% e Goitá que alcançou 61,63%
Já no interior, no Agreste e Zona da Mata Norte, nove mananciais atingiram a capacidade máxima de acumulação e estão vertendo:
- Inhúmas e Mundaú (em Garanhuns)
- Santana II (em Brejo da Madre de Deus)
- Pedra Fina (em Bom Jardim)
- Pau Ferro (em Quipapá)
- Siriji, (em Vicência)
- Orá/Cursaí (em Paudalho)
- Tiúma, (em Timbaúba)
- Tabocas/Piaça (em Belo Jardim)
Barragens importantes como Prata, Jucazinho e Poço Fundo também estão sendo monitoradas. O Prata passou de um acumulado de 50,39% no último dia 23, para o total de 67, 73% no dia de hoje. Por sua vez, Jucazinho e Poço Fundo tiveram pouca alterações: Jucazinho estava com 14,75% e hoje tem 15,22% e Poço Fundo passou de 16,19% para 17,28%.
A Compesa diz que continua acompanhando o nível das barragens e reforça que está tudo dentro da normalidade.
Outro aspecto a ser avaliado, ao logo dos próximos dias, segundo a estatal, é o reflexo desta acumulação no abastecimento, com o possível aumento do fornecimento de água para a população, que será estudado pelo Governo do Estado e a Compesa.