AVISO METEOROLÓGICO

Apac renova alerta de chuva para o Grande Recife e Zona da Mata

No entanto, o nível do aviso diminuiu de Estado de Atenção para Estado de Observação

Cadastrado por

Katarina Moraes, Amanda Azevedo

Publicado em 30/06/2022 às 19:17 | Atualizado em 30/06/2022 às 23:49
Apac indica que a previsão do tempo para esta quinta-feira (30) será de um dia parcialmente nublado com pancadas de chuvas - GUGA MATOS/JC IMAGEM

A Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) renovou o alerta de chuva para o Grande Recife e a Zona da Mata. A previsão indica precipitação com intensidade moderada durante a noite desta quinta-feira (30) e a madrugada da sexta (1º).

 
 
 
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Como o sistema meteorológico Onda de Leste está se dissipando, o nível do aviso diminuiu de Estado de Atenção para Estado de Observação, que representa "chuva prevista ou observada com intensidade moderada, com menor probabilidade de causar impactos".

A Apac tem três níveis de aviso meteorológico:

Onde choveu mais do que o previsto em junho?

No Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), choveu 191% do que era previsto para junho, entre os dias 1º e 29. A Apac registrou um acúmulo de precipitação de 598.6 milímetros na cidade, que normalmente chove 314 mm no mês.

Depois, em relação aos municípios do Grande Recife que tiveram chuva mais expressiva de acordo com o que é esperado para o período, vem Ipojuca, com 175% da média histórica para o mês. Normalmente, é esperado acúmulo de 345.5 mm para o município litorâneo, mas em 2022 choveu 606 mm.

Mas Terra Nova, na microrregião de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, choveu 812% do que era previsto para o mês - o mais alto índice em todo o Estado. Foram  88,5 mm de precipitação no território, que normalmente chove 10,9 mm em todo o mês.

Logo atrás, está Carnaubeira da Penha, também em solo sertanejo, onde choveu 808% da média história de junho, de 12 mm. No mesmo recorte de tempo, foram 97 mm acumulados.

Desde abril, Apac já havia alertado que choveria mais que o normal em maio, junho, julho e agosto em Pernambuco, quando as médias histórias de precipitação são de 291 mm, 337,6 mm, 314 mm e 176,9 mm, respectivamente.

O acúmulo - junto à falta de infraestrutura da região - fez com que o Grande Recife sofresse uma grande tragédia entre o final de maio e começo de junho, registrando 128 mortes causadas, em sua maioria, por deslizamentos de barreira.

Jaboatão dos Guararapes foi a cidade com maior número de mortes, 64, ao todo. Logo atrás, esteve Recife, com 50 vítimas. Depois vem Camaragibe, que registrou 7 mortes, Olinda, com 6, e Paulista, com uma. Ainda, duas mortes aconteceram no interior, em Limoeiro e Bom Conselho, uma em cada.

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