CRIME

Mais dois homens são presos suspeitos de envolvimento na morte do oficial de justiça no Recife

O oficial de Justiça Jorge Eduardo Lopes Borges, 41 anos, foi assassinado a tiros no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife

Cadastrado por

Julianna Valença

Publicado em 19/10/2022 às 9:16 | Atualizado em 19/10/2022 às 10:02
O oficial de justiça Jorge Eduardo Lopes Borges foi baleado diversas vezes no dia 4 de setembro ao voltar para casa após deixar a filha na casa da ex-mulher - REPRODUÇÃO/TV JORNAL

Dois homens de 27 e 37 anos foram presos nesta quarta-feira (19), suspeitos de envolvimento na morte do oficial de Justiça Jorge Eduardo Lopes Borges, 41 anos.

Jorge Eduardo foi alvejado por um homem de moto no dia 4 de setembro, enquanto dirigia seu carro pela Estrada do Arraial, na Tamarineira, Zona Norte do Recife. O possível autor dos disparos foi preso no dia 26 de setembro.

Ex-esposa da vítima, a médica Silva Helena, 31, também foi detida em setembro sob suspeita de ser a autora intelectual do crime.

PRISÃO NOVOS SUSPEITOS

A dupla foi presa no Alto Santa Terezinha, Zona Norte do Recife, e conduzida para a Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).

Segundo a polícia, os homens teriam confessado a participação no crime. No entanto, o efetivo não revelou qual seria o envolvimento de ambos no assassinato.

OFICIAL DE JUSTIÇA É MORTO NO RECIFE

Jorge Eduardo Lopes Borges estava parado dentro do carro em um semáforo do cruzamento entre a Estrada do Arraial e a Rua Sebastião Alves quando foi surpreendido por um homem armado.

O rapaz se aproximou de moto já atirando contra o oficial de Justiça. Testemunhas socorreram a vítima até o Hospital Getúlio Vargas, no Cordeiro, Zona Oeste da capital pernambucana.

No entanto, devido à gravidade dos ferimentos, o homem foi transferido até o Hospital da Restauração (HR), na área central da cidade, onde permaneceu internado por três dias. No dia 7 de setembro foi confirmada a morte cerebral de Eduardo Lopes por volta das 12h.

 
 
 
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Apontada pelas investigações como possível autora intelectual do crime, a médica Silvia Helena passou 26 dias na colônia penal feminina, até ser liberada para cumprir prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.

A disputa judicial pela guarda do filho do casal pode ser a motivação do crime, segundo a polícia.

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