Secretário de Defesa Civil sobrevoa Mata Sul para avaliar estrago das chuvas nos municípios da região

No total, 2.862 pessoas foram prejudicadas pelas fortes chuvas na Mata Sul, sendo 2.447 desalojadas e 415 desabrigadas
Adriana Guarda
Publicado em 08/07/2023 às 22:13
Chuva castiga o município de Belém de Maria, na Mata Sul de Pernambuco Foto: Reprodução das redes sociais


Após as fortes chuvas que caíram em vários municípios da Mata Sul de Pernambuco na sexta-feira (7), provocando alagamentos, deslizamentos de barreiras, destruição de pontes e a invasão de ága nas casas da população, o governo de Pernambuco visitou as cidades. 

O titular da Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil, Coronel Clovis Ramalho, sobrevoou os rios para verificar a situação das regiões afetadas. Também foram levantadas informações junto às Coordenadorias Municipais de Defesa Civil para detalhar os danos à população. 

Neste sábado (8), as chuvas deram uma trégua na região, mas a destruição da infraestrutura foi grande e também existe um número importante de pessoas desalojadas e desabrigadas. De acordo com a secretaria, 13 municípios apresentaram os prejuizos para as pessoas.

No total, 2.862 pessoas foram prejudicadas pelas fortes chuvas, sendo 2.447 desalojadas e 415 desabrigadas. Os municípios atingidos foram São Benedito do Sul, Beém de Maria, Água Preta, Catende, Quipapá, Xexéu, Barreiros, Joaquim Nabuco, Cortês, Jaqueira, Rio Formoso e Maraial. 

PREJUÍZOS

Em Belém de Maria, as ruas se transformaram em um verdadeiro rio, diante do grande volume de água e da força com que ela percorria por toda cidade, arrastando tudo o que tinha pela frente.

Já a cidade de Água Preta ficou debaixo d'água, com vários pontos de alagamentos, principalmente no distrito da Usina Santa Tereza. A Defesa Civil informou que, aproximadamente, 80 famílias moram no local e algumas delas precisaram sair às pressas para casas de parentes para aguardar a água baixar - chegou a ficar numa altura de 1 metro - e retirar a lama.

No município de Catende houve deslizamentos de barreiras. Em um dos incidentes, na PE-120, a terra desceu o morro com toda força, arrancando árvores, e destruindo toda estrutura de uma parada de ônibus. Por sorte, no momento, não havia ninguém esperando no ponto.

 

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