Defesa Civil de Paulista recomenda demolição de 14 prédios do Conjunto Beira Mar

Pareceres técnicos de engenharia recomendam a demolição dos blocos D-01 ao D-14
Carol Guerra
Publicado em 26/07/2023 às 19:41
Prédio do Conjunto Beira-Mar, após desabamento. Pelo menos doze deles já foram interditados Foto: RENATO RAMOS/JC IMAGEM


A Secretaria Executiva de Defesa Civil do Paulista remeteu à Procuradoria Geral do Município (PGM), nesta quarta-feira (26), os pareceres técnicos de engenharia após as vistorias realizadas no Conjunto Residencial do Conjunto Beira Mar, localizado no bairro do Janga, em Paulista. No documento, o órgão recomenda a demolição dos blocos D-01 ao D-14.

Parte do bloco D-07 desabou na manhã do dia 7 de julho e vitimou 14 pessoas, além de deixar sete feridas.

A gestão municipal informou que pós o recebimento dos pareceres, a PGM encaminhou ao Ministério Publico de Pernambuco (MPPE) e ao Tribunal de Justiça do Estado (TJPE) para que a seguradora responsável pelos prédios execute as demolições.

 

Justiça determinou demolição do Bloco D7, do Conjunto Beira-Mar

No dia 13 de julho, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou, nesta quinta-feira (13), a demolição imediata do bloco D7 do Conjunto Beira-Mar, no bairro do Janga, em Paulista.Parte do bloco D7 desabou na manhã do dia 7 de julho e vitimou 14 pessoas, além de deixar sete feridas.

De acordo com o processo, assinado pelo Juiz Júlio Olney Tenório de Godoy, da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Paulista, ficou deferido que a ré (SulAmérica Seguradora) efetue a demolição da edificação, com os devidos cuidados para evitar danos aos imóveis vizinhos em risco, sob pena de multa diária no valor de R$ 2 mil. O valor da causa é de R$ 50 mil.

Por meio de comunicado, a SulAmérica seguradora informou que lamenta o ocorrido no Conjunto Beira-Mar, mas reafirma que não é proprietária ou seguradora do prédio.

A empresa assegura que a sua participação foi como prestadora de serviços na operação de apólice pública do seguro habitacional do Sistema Financeiro de Habitação.

Por fim, a empresa também declarou que, desde 2011, "a SulAmérica fez vários alertas sobre a situação de risco do Bloco D7 do Conjunto Beira-Mar, inclusive tendo relatado isso no processo judicial em curso".

 

 

 

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