A agenda da candidata a prefeita do Recife Marília Arraes (PT) nesta terça-feira (29) contemplou uma visita ao Porto Digital, parque tecnológico da capital pernambucana, onde a candidata defendeu aliar a tecnologia ao combate às desigualdades, este último um dos pilares do seu programa de governo, intitulado "Recife Cidade Inteligente". A área da tecnologia também foi pauta da outra agenda da candidata nesta terça (29). Ela participou de reunião com servidores municipais da Controladoria Municipal do Recife, ocasião em que lançou a proposta criar um cadastro único com todas as informações sobre serviços públicos oferecidos pelo município.
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"O setor de tecnologia é estratégico para garantir a nossa soberania científica. É também um instrumento de combate às desigualdades na cidade", afirmou a candidata.
Reunida com o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, e representantes de empresas que integram a instituição, a petista ouviu deles as demandas do parque tecnológico, sobretudo um projeto de geração de emprego - já que há um déficit de 1.500 vagas. O parque é composto por 339 empresas, que juntas empregam 11.659 colaboradores.
"Não encontrar mão de obra qualificada em uma cidade que tem 17% da população fora do mercado de trabalho mostra que houve uma falha na política pública. A gente tem a intenção de levar a inclusão digital como fator de inclusão social e, consequentemente, de combate ao desemprego. A luta do Porto por mais emprego está alinhada com os objetivos do Recife Cidade Inteligente", apontou Marília.
Outra demanda do Porto Digital é a requalificação do centro do Recife. Segundo a candidata, há 42 prédios abandonados e com o valor inferior à quantia devida de impostos para a prefeitura. "É preciso fazer um diagnóstico e buscar parcerias com a iniciativa privada para revitalizar esses edifícios. Serão locais que devolverão a vida ao Centro e servirão de moradia para que funcionários públicos e funcionários da área de tecnologia do Porto Digital, por exemplo, possam morar", propôs Marília.