Candidato a prefeito do Recife pela coligação Recife Acima de Tudo (DEM, PSDB, PTB e PL), o ex-governador Mendonça Filho (DEM) visitou, neste domingo (8), a comunidade Roda de Fogo, no bairro dos Torrões, para apresentar suas propostas de campanha. Na ocasião, o democrata fez duras críticas aos candidatos João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT), afirmando que as duas postulações fazem parte do mesmo grupo político que comanda o Recife há 20 anos e teria abandonado a cidade.
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"Herdaremos muitos problemas na educação, na saúde, na segurança e na mobilidade urbana, para citar alguns setores. Mas é possível recuperar o tempo perdido e nos próximos quatros anos vamos recolocar o Recife no rumo do crescimento”, disse.
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Durante a visita, Mendonça Filho ouviu pedidos distintos: melhorias no comércio dos bairros, reforço na limpeza urbana e aumento da rede de saneamento básico, maior oferta de abastecimento de água - problema agravado principalmente durante a pandemia da Covid-19 -, concursos públicos para elevar o quadro de servidores na saúde básica, reforma e modernização de postos de saúde e, como tem sido comum durante a campanha eleitoral, a redução da elevada carga de impostos e taxas pagos por muitos trabalhadores, sobretudo aqueles que sobrevivem dos pequenos negócios.
“Nosso plano de governo contempla iniciativas concretas para recriar um ambiente favorável ao empreendedorismo no Recife. A gestão pública não pode ser inimiga do trabalhador, não pode ser antiempreendedora. E a minha e de Priscila não será, pelo contrário, seremos próximos do setor produtivo”, afirmou o candidato.
O democrata reiterou que, caso eleito, a população poderá ter a certeza de que a partir de janeiro de 2021 terá um prefeito amigo dos empreendedores. “Comigo, os pequenos negócios serão valorizados, o comércio nos bairros estimulado, simplificando a abertura de atividades sem estrangular o orçamento dos trabalhadores”.
De acordo com Mendonça, uma cidade antiprodutiva gera consequências negativas por inúmeros setores, como saúde, educação, mobilidade urbana, turismo e cultura, meio ambiente e tecnologia. Para o democrata, quando a gestão municipal se concentra apenas em engordar os cofres públicos com a elevação na arrecadação de impostos e multas, sem oferecer o devido retorno em melhoria dos serviços, pune a população causando ainda mais problemas.
“Os postos de saúde ficam como estão hoje, sem medicamentos e profissionais, com filas de espera para simples exames ou consultas”, ressaltou. “Os engarrafamentos se tornam cada vez mais constantes, a violência aumenta em locais potenciais para o turismo, as atividades econômicas migram para outras cidades. A ausência de creches reduz a produtividade na economia, por que os pais não têm onde deixar seus filhos para trabalhar. A péssima qualidade na educação básica formará profissionais deficientes. Essa gestão sanguessuga de impostos e taxas acaba a parti de janeiro de 2021”, atestou.