Eleições 2022

Sem Aliança pelo Brasil, Bolsonaro e diz pensar em 'outra alternativa'

Fundado em novembro de 2019, após Bolsonaro romper com o PSL, o projeto para criação da sigla não obteve 10% das assinaturas necessárias

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Estadão Conteúdo

Publicado em 01/02/2021 às 19:10
EXPECTATIVA Se o Aliança pelo Brasil não ficar apto para as eleições 2022, Bolsonaro se filiará a outra legenda - DIVULGAÇÃO
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a afirmar, na manhã desta segunda-feira, 1, durante conversa com apoiadores, que enfrenta dificuldades para a criação de seu partido, o Aliança pelo Brasil, justificando que há muitos "problemas burocráticos" e que, caso não dê certo, "tem que pensar numa outra alternativa".
Fundado em novembro de 2019, após Bolsonaro romper com o PSL, o projeto para criação da sigla não obteve 10% das assinaturas necessárias. No entanto, segundo o presidente, a discussão sobre o Aliança será retomada na terça-feira, 2, após a eleição da Câmara e do Senado.
Em novembro do ano passado, Bolsonaro afirmou que, se não conseguir a cota necessária para impulsionar o projeto, "a gente, em março, vai ter uma nova opção". Diante da inviabilidade, a alternativa pode ser a de filiar-se a outros partidos, como Progressistas, PSL, Republicanos, PTB, Patriota e PL, que já acenaram interesse no nome do presidente.
Durante a conversa, Bolsonaro aproveitou para reafirmar sua posição contra as medidas de isolamento social adotadas por governadores para conter a disseminação do coronavírus. "Cada vez mais se comprova que a política do 'Fique Em Casa' destrói cada vez mais a economia, inunda o Brasil de desempregados, vem inflação, aumento de preços", afirmou, mas eximiu sua culpa na instabilidade nacional: "não pode continuar culpando o presidente por essa política porque ela não é minha", afirmou.
Com relação às medidas, Bolsonaro também fez questão de criticar seus adversários políticos, adeptos do distanciamento social. Segundo Bolsonaro, "'Fique Em Casa' é para uns, para outros é Miami e Maracanã. Aí não dá", relembrando a viagem de João Doria (PSDB) para Miami, no final do ano passado, e, mais recentemente, a polêmica envolvendo o prefeito paulista Bruno Covas (PSDB), que neste domingo, 31, decidiu ir à final da Copa Libertadores, no Rio de Janeiro, com o filho.
 

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