Eleições 2022

Com definição do Senado para maio, PT ainda discute se indicação final será Carlos Veras ou Teresa Leitão

Conforme publicação exclusiva do Blog de Jamildo, ficou acordado que o martelo deverá ser batido sobre a montagem completa da chapa da Frente Popular até dia 7 de maio

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Mirella Araújo

Publicado em 20/04/2022 às 19:00 | Atualizado em 20/04/2022 às 19:47
PT de Pernambuco indicou o nome do deputado federal Carlos Veras para a vaga do Senado, mas o nome de Teresa Leitão nessa discussão ainda não foi descartado - FACEBOOK/CARLOS VERAS

O PT e o PSB estão em um momento crucial para definir qual nome irá concorrer ao Senado, na chapa encabeçada pelo pré-candidato a governador de Pernambuco, o deputado federal Danilo Cabral. Nesta quarta-feira (20), o governador Paulo Câmara (PSB), a presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, e o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, estiveram reunidos em Brasília para tratar da questão.

Conforme publicação exclusiva do Blog de Jamildo, ficou acordado que o martelo deverá ser batido sobre a montagem completa da chapa majoritária até dia 7 de maio - data de lançamento da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Como desdobramento desse encontro, o Grupo Tático Eleitoral do Partido dos Trabalhadores - local e nacional - tem reunião marcada para esta quarta-feira, a fim de avançar com a discussão e acompanhar as orientações da Executiva Nacional. Mesmo tendo indicado o deputado federal Carlos Veras para ser o candidato a senador da Frente Popular, o nome da deputada estadual Teresa Leitão continua em discussão.

Nos bastidores, por parte de uma ala do PSB, havia o desenho de que ela pudesse ser candidata a vice, mas as atuais costuras já não descartam a parlamentar para o Senado, tendo em vista a necessidade de ter uma mulher na chapa e o nome do deputado federal André de Paula (PSD) estaria perdendo força em meio a esse processo.

“Nós estamos acompanhando o posicionamento do GTE Nacional de reivindicar o Senado. É um pleito que tem aderência das lideranças, não se trata de uma birra do partido. Depois da saída de Marília Arraes (Solidariedade) e do fator Luciana Santos (PCdoB), mostra que as mulheres terão um papel diferenciado nestas eleições”, afirmou Teresa Leitão, em conversa com o JC.

A parlamentar  explicou que a candidatura da presidente nacional do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, não chegou a ser conversada com o PT, mesmo diante da formalização da federação partidária entre as legendas, que também inclui o PV. Luciana lançou um manifesto com mais de mil assinaturas em prol da sua indicação para a única vaga destinada ao Estado. 

Para Teresa Leitão, que tem conversado com todas as lideranças dentro e fora do PT, esse momento é de escuta, pois mesmo que um nome como Carlos Veras tenha maioria entre as alas petistas, é necessário analisar o contexto político destas eleições.

Aproximação

Nesta terça-feira (19), o pré-candidato ao governo pelo PSB, Danilo Cabral, fez mais um gesto para reforçar a aliança com o PT ao participar  de uma plenária do deputado estadual e presidente do PT-PE, Doriel Barros.

No Dia do Trabalhador Rural, o socialista também esteve acompanhado do governador Paulo Câmara, do deputado federal Carlos Veras, da presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultoras e Agricultores Familiares de Pernambuco (Fetape), Cícera Nunes, bem como prefeitos, ex-prefeitos e vereadores.

“Essa data, 19 de abril, me traz a referência da trajetória de luta e do peso político aqui representado. Nesta data de hoje, temos a responsabilidade de apontar caminhos. Esta data representa a resistência dos povos indígenas também; é uma data para que possamos refletir sobre o que está acontecendo no país. Aqui está um conjunto que milita na defesa da democracia, da afirmação da soberania; da defesa dos mais vulneráveis. Este ato de hoje é um símbolo daqueles que acreditam na organização do povo”, pontuou Danilo. 

Danilo Cabral, pré-candidato ao Governo pelo PSB, ao lado de aliados como Paulo Câmara (PSB), Carlos Veras (PT) e Doriel Barros (PT), em encontro com agricultores familiares - Marcus Mendes/Divulgação

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