Pré-candidato a governador de Pernambuco pelo União Brasil, Miguel Coelho anunciou nesta quinta-feira (5) que agora conta com o apoio do PSC na sua campanha pelo Palácio do Campo das Princesas. Antes dessa nova aliança, o ex-prefeito de Petrolina já tinha em sua base o Podemos, presidido no Estado pelo deputado federal Ricardo Teobaldo.
De acordo com a equipe do postulante, a união com o PSC vinha sendo discutida desde o mês passado, quando ele se encontrou em Brasília com o presidente nacional da sigla, o ex-senador Marcondes Gadelha, da Paraíba. A aliança, porém, só foi sacramentada nesta semana.
Em entrevista durante a tarde, Miguel comemorou a adesão da nova sigla ao seu projeto, uma vez que isso lhe dará mais tempo de propaganda no rádio e na TV, além de agregar o apoio de lideranças políticas.
"A gente ficou muito feliz com a chegada do PSC, que é mais um partido para reforçar a nossa campanha. Além de toda a estrutura partidária, tempo de televisão, ele também traz questões ideológicas do seu estatuto partidário para o nosso programa de governo. A gente fica animado, porque em um momento como esse, de definições daqui até a convenção, se continuarmos recebendo apoios partidários isso mostra a nossa competitividade, a nossa viabilidade e como a nossa pré-candidatura ao governo tem conseguido atrair não só forças políticas, mas partidárias", disse Miguel.
Até a janela partidária deste ano, o PSC era presidido em Pernambuco pelo deputado federal André Ferreira, hoje no PL. André é irmão de Anderson Ferreira (PL), também pré-candidato a governador de Pernambuco.
Segundo o site da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o pai de André e Anderson, o deputado estadual Manoel Ferreira, ainda está no partido, mas ele não pretende concorrer nas eleições deste ano. O parlamentar foi procurado pela reportagem para comentar a mudança de direcionamento da agremiação, mas a sua assessoria de imprensa afirmou que não conseguiu localizá-lo.
Com a oficialização da saída do PSC da base de Anderson, o pré-candidato do presidente Jair Bolsonaro ao Governo de Pernambuco passa a contar apenas com o apoio do próprio partido na campanha, ao menos por enquanto.