Mirna Dias de Almeida Cruz, 50, embarcou na Rodoviária de Goiânia em um assento diferente do que comprou para chegar a Palmas, no Tocantins. O motivo? O assento que a dona de casa comprou foi ocupado por tonéis de sêmen de boi. O fato aconteceu na última quarta-feira (27).
O estudante Wedher Valeriano, 22, filho de Mirna, afirmou que denunciou, através das redes sociais, a empresa de ônibus que colocou o carregamento nos assentos de leito (mais caros que os comuns, projetados para que as pessoas possam passar longas horas de viagem dormindo), já comprados anteriormente, e remanejou os passageiros para poltronas comuns. Os clientes ficaram indignados com a situação.
Segundo o rapaz, a confusão começou na hora do embarque, no momento em que os passageiros viram os tonéis sendo colocados nas cadeiras que haviam comprado e chamaram uma responsável da empresa.
“Muito mal educada, ela [a funcionária] disse que os tonéis eram de sêmen de boi e valiam milhões [de reais] e que tinham que ir para Palmas, que ou as pessoas iam lá em cima ou remarcavam a passagem”, contou o Wedher.
Além disso, o estudante disse que os passageiros chegaram a chamar a Polícia Militar no local, porém não conseguiram resolver a situação.
Wedher fez uma reclamação para a empresa. Porém, até às 9h30 da manhã desta segunda-feira (1), nem ele ou sua mãe receberam qualquer retorno sobre possibilidade de reembolso ou pedido de desculpas pelo tumulto.
O que disse a Rodoviária de Goiânia e a empresa de transporte?
A Rodoviária de Goiânia afirmou que, em situações semelhantes, os passageiros podem procurar órgãos reguladores que possuam guichês no terminal e que estes funcionam entre 8h e 23h.
Se a viagem for interestadual, o cliente deve procurar o guichê da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Caso a viagem seja intermunicipal, o passageiro pode ir no guichê da Agência Goiana de Regulação (AGR).