O motorista de um táxi chamado David Perry, sobreviveu ao atentado com bomba em Liverpool, na Inglaterra. O homem conta que é um milagre estar vivo e que é bastante grato por ninguém ter se ferido em um ato tão "perverso". No dia 14 de novembro, David se feriu quando uma bomba caseira explodiu logo após ele ter estacionado em frente ao Liverpool Women's Hospital.
O homem responsável pelo acidente solicitava asilo na Inglaterra. Emad Al Swealmeen, de 32 anos, era passageiro do taxista e morreu no mesmo momento em que a bomba que carregava explodiu. Além do próprio taxista, ninguém chegou a se ferir com o atentado.
Segundo a polícia responsável pelo caso, a bomba era um explosivo caseiro com bolinhas de rolamentos presas a ela, capazes de causar ferimentos graves ou até mesmo a morte. David conseguiu se livrar de um acidente pior ao escapar do veículo, segundos antes de tudo ser tomado pelas chamas. O homem foi levado imediatamente ao hospital e logo recebeu alta.
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O taxista chegou a agradecer ao público pela "incrível generosidade" desde a explosão. Em um comunicado divulgado pelo policiamento Anti-Terrorismo do Noroeste, David disse que ele e sua esposa ficaram completamente emocionados com as mensagens de apoio após toda aquela situação.
"Gostaríamos de agradecer a todos pelos votos de melhoras e pela incrível generosidade. Sinto que é um milagre estar vivo e estou grato por ninguém ter se ferido com tal ato maligno", disse o homem.
David Perry também disse que precisava assimilar o que aconteceu e focar na sua própria recuperação, tanto mental como fisicamente. Ele também prestou agradecimentos especiais à equipe do Liverpool Women's Hospital, do Aintree Hospital, da Polícia de Merseyside e do Policiamento Anti-Terrorismo.
Terrorista responsável pelo atentado
O terrorista Al Swealmeen tinha um histórico de doença mental e viveu em vários países do Oriente Médio antes de realmente se mudar para o Reino Unido, disse um membro da sua comunidade na Jordânia à BBC News.
O pedido de asilo do homem foi recusado no ano de 2014 e as contestações legais subsequentes foram rejeitadas. O Ministério do Interior não comentou se ordenou que ele deixasse o Reino Unido. Desde esse período então, o homem converteu-se do islamismo ao cristianismo, adotando o nome de Enzo Almeni.
Alguns registros do tribunal mostram que ele renovou um recurso de asilo sob esse nome em janeiro, com os argumentos sendo analisados no momento da morte dele. O bispo de Liverpool, Paul Bayes, rejeitou as críticas ao modo que a igreja acomoda os requerentes de asilo, dizendo que fez a coisa certa ao apoiar Al Swealmeen.
"Não recebemos um terrorista, recebemos alguém que estava um pouco perdido, fora da sua nação e que estava em uma jornada", disse o bispo de Liverpool.
Informações: portal G1.