De quem é a culpa dos erros cometidos no processo de regularização e inscrição dos jogadores do Sport que abalou as estruturas da Ilha do Retiro? Os torcedores do Sport estão se perguntando e estão tristes, atônitos. Claro que todos os que fazem o futebol do clube tem responsabilidade por tudo que acontece. Mas é preciso que, no departamento considerado coração do clube, é dividido entre quem gerencia os bastidores da equipe e os que estão à frente da montagem do elenco. E há uma relação de confiança entre as duas partes. O que é natural para quem quer que tudo funcione a contento. O furacão que devastou a diretoria de futebol originou dos bastidores, entre os que cuidam dos registro dos atletas.
Maciel Júnior fala sobre situação do Sport na Rádio Jornal
O executivo de futebol, Felipe Albuquerque, estava à frente do setor. Ele anunciou sua saída do clube dias antes de toda confusão, alegando que não havia se adaptado ao Recife. Luana Moreno é a gerente de futebol que está no Sport há cerca de três anos, substituindo o saudoso Adelson Wanderley. E ainda tem o supervisor Mauro Branco, que chegou no clube há uns cinco meses meses, substituindo Gilberto Lima, que atuava no Leão por mais de 20 anos.
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Vários prints da conversa entre os funcionários do clube foram compartilhados para explicar a situação do zagueiro Pedro Henrique. Nele, há até uma averiguação das partidas do atleta no Campeonato Brasileiro através do site Ogol. E, em uma das resposta, um alerta para que não se utilize o site como fonte de pesquisa, mas sim as súmulas da CBF. Pedro Henrique jogou cinco partidas pelo Colorado. Mas recebeu dois cartões amarelos quando estava no banco de reservas. E aí se consuma o fato de ter atuado em sete partidas, não podendo ser transferido para nenhum outro clube da Série A. Numa das mensagens, o funcionário do Sport diz que o jogador está Ok. E assim Pedro Henrique atuou pelo Leão.
O caso do lateral-direito Jéferson é daqueles inexplicáveis. Mas é importante entender o caminho das regularizações: a documentação do atleta é feita pelo clube no portal Gestão Web. A Federação Pernambucana de Futebol recebe, faz a checagem e, se estiver tudo ok, envia para a Confederação Brasileira de Futebol. Caso tudo esteja de acordo, a CBF libera o jogador. Do contrário, a entidade devolve a documentação para a entidade estadual, que informa ao clube. Pois o que se sabe é que a CBF devolveu três vezes a documentação. A última informação aconteceu bem perto do horário de fechamento do prazo. Acabou que o Sport não pode contar mais com o atleta.
O goleiro Saulo, que estava há 41 dias na Ilha do Retiro, e os recém contratados Vander e Aguirre tiveram seus nomes publicados no BID. Mas não foram inscritos. Esse é o ponto que até agora ninguém sabe explicar. Como não se conclui o trabalho? Todo o atleta é regularizado com um objetivo que é atuar em uma competição. No caso, o Brasileirão. E como não se faz? Deixaram para outro dia e esqueceram? Queriam fazer na última hora para sentir adrenalina no sangue? Ou achavam que já tava tudo certo? Anda não processei o que pode ter acontecido.
A missão do presidente Leonardo Lopes é montar uma nova diretoria de futebol. Não vai ser fácil. Explodiram convites, conversas e, até agora, ninguém aceitou. Fico imaginando como está o clima entre os jogadores diante de mais uma confusão que toma conta da Ilha do Retiro desde o final do ano passado. Situação caótica difícil de reverter.